UAU!!!
Já
li muitas vezes sobre como o americano Dashiell Hammett elevou a literatura
policial ao status de arte. Curiosamente, embora eu já tenha lido sua
obra-prima “O Falcão Maltês” duas vezes no original e ainda um outro livro
dele, “The Dain Curse” (acho que foi traduzido como “A Estranha Maldição”), foi
só agora, ao finalmente ler os contos de Hammett, que descobri que não foi
exagero de fãs colocar esse autor em tão alto patamar.
Uma
diferença crucial na obra certamente foi determinada pela vida: antes de virar
escritor Dashiell Hammett foi detetive de verdade, trabalhando para a famosa
Agência Pinkerton. E o que ele viveu, viu e ouviu certamente ajudou a dar vida
e muita intensidade às suas páginas, repletas de tipos muito interessantes e
diálogos marcantes!
Hammett
começou sua carreira de escritor com os contos, e só depois é que partiu para
histórias maiores. Vendendo suas histórias curtas para a revista Black Mask,
foi o grande mentor do gênero conhecido como noir, que retira o assassinato dos
salões aristocráticos e o devolve à sarjeta. Sua influência é tão vasta que nem
dá para ser medida hoje...
Seus
contos são tão vívidos que chegaram a evocar, para mim, o grande mestre
brasileiro Machado de Assis! Heresia? Entusiasticamente afirmo que não!
“O
Falcão Maltês” é realmente muito bom, uma leitura imperdível para apreciadores
do romance policial. Em seu livro anterior, “The Dain Curse”, obtive imenso
aprendizado ao detectar dificuldades na estrutura semelhantes às que eu
enfrentava em meu próprio romance policial, “O Sincronicídio”, e foi muito
instrutivo ver como Hammett lidou com elas... Mas ao ler os contos dele foi que
me rendi incondicionalmente e virei fã de carteirinha! Totalmente diversão e
arte!
E
ainda encontrei nessa obra um motivo a mais para louvar a grandeza de Deus!
Pois quem diria que um burro velho leitor de romances policiais como eu ainda
iria encontrar um livro capaz de me deixar assim tão de queixo caído! Isso me
fez pensar em como o Universo está repleto de oportunidades de maravilhamento,
e vendo a mim mesmo como um exemplo do Universo observando a si mesmo, agradeci
ao Pai por me permitir enxergar sua beleza infinita até mesmo na violência de
um conto policial!!!
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Caramba não conhecia o autor nem suas obras, mas me interessei pois policial é um gênero de livro que eu gosto. E imagina um livro de um cara que já trabalhou com isso???? Que massa.
ResponderExcluirBeijos
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