sexta-feira, 10 de outubro de 2025

CONSTRUINDO CAMINHOS: Perspectivas e Práticas em Gestalt-Terapia (Resenha na Rede)


 

“Um livro não só para especialistas ou estudantes de psicologia, mas para todos interessados na vida.”

 

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Organizado por Rafael Nóbrega e Vladya Lira, este livro reúne reflexões e experiências de diversos autores ligados ao Núcleo de Psicologia Construir, fruto de mais de 10 anos de trajetórias formativas em Gestalt-terapia.

Esta coletânea nasce da vivência e da escuta cuidadosa cultivadas ao longo de mais de uma década de formações em Gestalt-terapia. Ela traz contribuições de docentes e discentes que fizeram parte do percurso formativo do Núcleo de Psicologia Construir.

Mais que um livro, é uma homenagem aos caminhos construídos juntos — um convite ao diálogo e à ampliação das práticas gestálticas, tanto para terapeutas em formação quanto para a comunidade gestáltica em geral.

 

https://www.instagram.com/p/DPpZsE5CVRc/

 

https://youtu.be/inxnsszTewM


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

OS FANTASMAS DO CHAPELEIRO – Georges Simenon (Resenha na Rede)

 


“Será que o chapeleiro matou Odete Roitman?”

 

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“Casado com Mathilde, mulher neurastênica que o tortura a mais não poder, o protagonista de Os fantasmas do chapeleiro, Sr. Labbé, decide matá-la, certo de que o crime passaria totalmente despercebido, pois a vítima há muito mantinha o hábito de não ver mais ninguém, a não ser o marido. Mas o Natal se aproxima, e essa data assinala o único momento em que Mathilde revê sete antigas companheiras de escola. São elas que o criminoso precisa desesperadamente encontrar antes que seja tarde demais.” (Skoob)

 

https://www.instagram.com/p/DPj3BKlCTU6/

 

 

https://youtu.be/KlxdZBhrHCQ

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

UNI-VERSOS: Saber Olhar - Alessandro José Fonseca Mendes (Organização) (Resenha na Rede)

 

 


“Imagine essas pessoas daqui a vinte ou trinta anos vendo esse livro.”


O PDF da obra está disponível gratuitamente no link abaixo:

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-poesias/8372831

 

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Este livro reúne 80 jovens poetas, com idade entre 12 e 15 anos, todos estudantes da Fundação Instituto de Educação de Barueri (FIEB) Dagmar Ribas Trindade. São 80 expressões poéticas, às vezes voltadas para os mesmos temas (Amor, Amizade, Arte, Natureza), mas cada qual traduzindo um ponto de vista único e inconfundível. Na maioria dos casos, trata-se do primeiro poema escrito pelos estudantes, o que por si só já configura este livro em preciosa raridade. Além do poema, cada aluno ou aluna expressou a sua personalidade e a sua visão de mundo também através de um desenho e de uma breve autobiografia. O resultado é uma obra enternecedora, que nos convida a nutrir boas esperanças em nossa juventude e no futuro de nosso país. E também a celebrar a luminosa vocação de professor, tão bem representada por Alessandro José Fonseca Mendes, organizador desta antologia que, ao longo de dois anos de amorosa dedicação junto aos seus alunos, motivou, inspirou e selecionou o material aqui apresentado. Parabéns e gratidão por essa linda iniciativa! E viva a Poesia!

 

https://youtube.com/shorts/n1ELo5_gxcQ

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

UM MISTÉRIO FURADO NÃO CHEGA A VAZAR NOS BONS PERSONAGENS DE SIMENON

 


Resenha do livro “UM CRIME NA HOLANDA”, de Georges Simenon

Um pacato vilarejo na Holanda torna-se o cenário de um misterioso crime de morte. Um professor francês, que visitava o local para realizar uma palestra, vê-se como o suspeito do assassinato ao ser pego literalmente com a arma do crime na mão. Por se tratar de um cidadão francês em território estrangeiro, o comissário Jules Maigret é enviado para lá, a fim de acompanhar as investigações. Detalhe: ele não conhece uma palavra de holandês.

Daí se segue um típico mistério de Maigret, em que o ambiente emocional e sobretudo as personalidades dos envolvidos são bem mais importantes que as pistas e despistes a serem desvendados pelo leitor-detetive. A descrição dos personagens e cenários é, como sempre, fascinante. Talvez por se tratar de uma das primeiras aventuras de Maigret (é o sétimo romance de Simenon protagonizado pelo comissário), há uma estranha insistência nesses temas mais tradicionais do mistério policial clássico. Temos as pistas enganadoras de um toco de charuto e um boné de marinheiro largados no local do crime, e até um quase mistério do quarto fechado: como o assassino conseguiu desferir o tiro fatal pela janela do banheiro e depois sair de lá sem ser visto pelos outros hóspedes da casa?

Mas esse não é o forte de Simenon, que acaba deixando um furo e tanto em sua trama, grande o bastante para fazer afundar um dos barcos que preenchem o cenário de “Um Crime na Holanda”. Mas quase não nos damos conta disso, embevecidos pela força dos personagens, que continuam vívidos em nossa mente muito tempo depois da leitura. Por essas e outras é que amo ler as aventuras do comissário Jules Maigret. E viva Simenon!


  

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

A VIDA E A MORTE DE MISHIMA – Henry Scott Stokes (Resenha na Rede)

 


“Comecei sem entender nada e terminei entendendo menos ainda.”

https://youtu.be/tpKtNO9yohY

https://www.instagram.com/p/DPCphtFicrq/

 

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“‘A Vida e a Morte de Mishima’ é uma biografia escrita por Henry Scott Stokes que detalha a vida e o suicídio ritualístico de Yukio Mishima, um dos mais famosos escritores japoneses da contemporaneidade. O livro, publicado originalmente em inglês e traduzido para o português, aborda a infância isolada de Mishima, sua ascensão meteórica à fama literária, o seu crescente niilismo e o seu fanatismo militarista, culminando no seu ato final.” (IA do Google)

 

 

 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

ONDE EXISTE LUZ – Paramahansa Yogananda (Resenha na Rede)



 https://youtu.be/iJ_Jbj-shRk

“Não pode haver trevas onde existe luz.” (Yogananda)

 

 

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O livro está disponível na Livraria Omnisciência

https://omnisciencia.com.br/produtos/onde-existe-luz-edicao-ampliada/

 

"Um dos mais famosos livros de Yogananda, Onde Existe Luz é um verdadeiro oráculo de sabedoria universal, que desperta o leitor para enfrentar os desafios da vida com discernimento e sintonia espiritual. O livro é uma compilação dos conteúdos apresentados em suas palestras, e traz luz para temas como: Segurança num Mundo Incerto •Como Despertar Nosso Potencial Infinito •Sabedoria para Resolver os Problemas e Tomar Decisões na Vida • Como Alcançar seus Objetivos • Paz Interior: Antídoto contra Estresse, Preocupação e Medo • Dar-se Bem com os Demais • Casamento e Amizade • Compreender a Morte, entre outros.

A versão ampliada, tem dois capítulos a mais, um deles muito propício para pessoas que querem começar a meditar chamado ""Aprenda a Meditar"", o outro capítulo se chama "Como Usar Pensamentos de Imortalidade para Despertar seu Verdadeiro Eu".

 

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O SPOILER É O LOBO DO LOBISOMEM (OBS: NÃO CONTÉM SPOILERS!)

 


Resenha do livro A HORA DO LOBISOMEM de Stephen King

O ano era 1985. Na esteira do sucesso de “A Hora do Espanto” (Fright Night - https://youtu.be/uWpm0xRnmiA), todos os filmes de terror lançados por esse período traziam no título o inevitável prefixo “A Hora de...”. Esse foi o caso de dois filmes inspirados em livros de Stephen King: “A Hora da Zona Morta” (The Dead Zone, que apesar de lançado em 1983, só saiu no Brasil em 1987 - https://youtu.be/1TlwDdAiwWw) e “A Hora do Lobisomem” (Silver Bullet - https://youtu.be/s6b3-62-De8), título que se manteve também na edição brasileira do livro (Cycle of the Werewolf no original em inglês).



 

Quanto ao filme, meu colega Tonico foi assistir logo à sessão de estreia, no final de 1985. E no dia seguinte, na escola, ele veio me contar às gargalhadas:

– Quando saí do cinema, tinha uma fila enorme esperando para entrar. Daí eu gritei bem alto: O LOBISOMEM É FULANO!!!


Lembro que fiquei olhando para a cara dele, estarrecido por tamanha demonstração de espírito de porco. E me perguntei se ele tinha consciência, ou se ao menos se importava, com o fato de ter estragado o filme para mim também. Nessa época, cursando a sétima série, eu o considerava um de meus melhores amigos. Logo em seguida mudei de colégio e perdemos contato. Hoje, tantos anos depois, essa é uma das poucas lembranças que me restam dele.

Seja como for, dois anos depois eu me tornei um leitor apaixonado por Stephen King, lendo tudo dele que eu pudesse pôr as mãos em cima. Menos “A Hora do Lobisomem”, que continuou me provocando aversão por muito tempo.

Verdade seja dita, nunca me liguei muito no tema do lobisomem. Por motivos semelhantes também não li “Cujo” e “A Incendiária”, que junto com “A Hora do Lobisomem” são considerados livros menores nessa fase inicial (e extremamente criativa) de Stephen King. Quanto ao lobisomem, tive a oportunidade de rever o meu desprezo por essa criatura mítica quando andei por um matagal à noite. E finalmente pude acessar o tema de uma forma que considero bastante feliz, em meu próprio livro, “Favela Gótica” (https://youtu.be/FjoydccxJGA).

 


Recentemente o querido professor Carlinhos disponibilizou um exemplar de “A Hora do Lobisomem” em seu projeto “Livros na Rede”, e vi que essa hora havia chegado para mim. A melhor surpresa do livro são as ilustrações de Bernie Wrightson, que todo fã de quadrinhos conhece e admira como cocriador do Monstro do Pântano (junto com o roteirista Len Wein). Desconfio que as belas paisagens de Wrightson feitas para o livro de King cumpram principalmente o indigno papel de encher páginas, pois a história em si é bem curta. O estilo da narrativa é direto, sem espaço para digressões, ao contrário da maioria dos livros de Stephen King, tido como um autor bastante prolixo. A trama é legalzinha, nada espetacular.

Mas o que me marcou nessa leitura foi mesmo a cena da revelação da identidade do lobisomem, que considerei anticlimática ao extremo. É difícil julgar com isenção, tendo em vista que eu já sabia o que seria revelado. O resultado foi que senti novamente raiva de meu antigo colega de escola, por ter rido às minhas custas por conta de um spoiler tão chinfrim!


 

  

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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domingo, 17 de agosto de 2025

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA HISTÓRIA INFANTIL?

 


Resenha do livro “MARCELO, MARMELO, MARTELO”, de Ruth Rocha

Peguei esse livro para ler com a intenção deliberada de responder a essa pergunta: o que torna um livro infantil bom (ou mau)? Já conhecia a fama de Ruth Rocha como excelente contadora de histórias para crianças, e esse livro em especial, “Marcelo, marmelo, martelo”, com seu título lúdico e instigante, despertou a minha curiosidade. Então mergulhei na leitura já sabendo de antemão que iria encontrar um bom exemplo de literatura infantil. Restava descobrir o que exatamente é que faz as crianças (e os adultos) gostarem desse livro.

O primeiro ponto salta aos olhos, literalmente: um bom livro infantil deve ter boas ilustrações. Por boas ilustrações, entendo que devam ser atrativas e, principalmente, possuir “personalidade”. Há desenhos tecnicamente muito bem feitos, mas que carecem desse componente essencial e difícil de definir: o carisma. Esse é ainda o caso, penso eu, de muitas ilustrações geradas por IA (provavelmente algo que será aprimorado em um futuro próximo). Aqui, em “Marcelo, marmelo, martelo”, temos nos desenhos de Mariana Massarani um perfeito exemplo do que devem ser ilustrações para um livro infantil: bem coloridas, muito expressivas e divertidas e esbanjando o estilo pessoal da ilustradora, facilmente reconhecível.

Uma segunda característica importante é a linguagem, que deve ser dosada na medida certa, para estimular a curiosidade e o aprendizado da criança de forma divertida. Uma linguagem muito rasa ou infantilizada torna a leitura inócua e tediosa, mas um vocabulário muito rebuscado pode deixar a leitura proibitiva ou mesmo inacessível para a criança. Percebo essa barreira da linguagem especialmente em obras publicadas há trinta anos ou mais, lamento dizer, por conta da redução do vocabulário que vem ocorrendo de lá para cá. Um triste exemplo é o da sensacional Coleção Vagalume, que comecei a devorar aos 8 anos de idade (e que continuo lendo até hoje): muitos desses livros maravilhosos, temo, não seriam apreciados pelas crianças de hoje, por conta do vocabulário utilizado.

A terceira característica é a história em si que está sendo contada, a trama, o enredo. É preciso que a história apresente um problema que interesse à criança, e que esse problema seja adequadamente resolvido no decorrer da história. E nesse sentido a trama de “Marcelo, marmelo, martelo” só poderia ser chamada de exemplar: a curiosidade natural do menino Marcelo o leva a questionar o nome das coisas: por que ele se chama “Marcelo”, e não “martelo” ou “marmelo”? Isso leva a situações engraçadas e também potencialmente perigosas quando Marcelo decide chamar as coisas pelo nome que ele mesmo escolher, e não pelo nome adotado pela convenção. E o clímax acontece quando o menino pede ajuda para uma situação de emergência: “Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!” A demora de seus pais entenderem o que ele quer dizer (e tomarem as providências para apagar o incêndio na casinha do cachorro) faz Marcelo perceber a importância da comunicação, que implica em utilizar um código comum para a compreensão da mensagem trocada entre emissor e receptor. Uma verdadeira aula de Teoria da Comunicação, apresentada de forma simples, direta e engraçadíssima! Irresistível para crianças de todas as idades.

Por fim, a quarta e talvez principal característica, em minha opinião, é o que pode ser chamado de “voz de criança”. Com essa expressão quero dar testemunho de que as melhores histórias infantis que li (com destaque para “O Menino Maluquinho” de Ziraldo) não são histórias contadas por um adulto, nem mesmo por um adulto fingindo ser uma criança. Nas histórias infantis realmente maravilhosas e fascinantes, o autor consegue de algum modo acessar a sua criança interior, e é essa criança que conta a história. Para demonstrar o que quero dizer com “voz de criança”, vou utilizar como exemplo um experimento psicológico com pessoas hipnotizadas que passaram pela chamada “regressão de idade”. Nesse experimento foram constatadas diversas inconsistências entre o comportamento de adultos regredidos pela hipnose à condição de crianças e o de crianças verdadeiras. Uma dessas inconsistências: o adulto regredido está brincando com as mãos na terra, quando alguém lhe oferece um bombom. Sem hesitar, ele pega o doce com as mãos sujas e o enfia na boca. Já uma criança de verdade, na mesma situação, limpa as mãos na camisa antes de pegar o doce... Ou seja, não basta imaginar o que uma criança faria ou diria, é preciso ser uma criança ao contar uma história para crianças. Não sei se consigo explicar melhor que isso, mas acho que nem é preciso: essa é uma daquelas doces verdades que “não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. E nesse quesito, mais uma vez, palmas para Ruth Rocha!


   

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

TAO TE KING – Lao Tse (Resenha na Rede)


 

 https://youtu.be/sQt8a0x6lDc

“Virtude é quando a razão e o coração caminham juntos.”

 

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“O Tao Te Ching é um texto profundo e ao mesmo tempo simples porque apresenta por meio da linguagem aquilo que se experimenta na sua ausência. A profundidade é o próprio caminho do mistério, a experiência do sagrado que corresponde à vivência espiritual. A simplicidade, um dos três tesouros 1dos ensinamentos de Lao Tse, conduz à naturalidade que orienta o indivíduo no macrocosmo. Portanto, a leitura do Tao Te Ching implica um desafio: esvaziar-se e ser natural como a água que flui no vale. O desvendamento do texto deve fluir gradualmente, levando à contemplação de suas palavras. Se estas não parecem suficientemente claras, isso se deve ao fato de a sociedade contemporânea, na qual prolifera o pensamento, dificultar a ampliação da consciência. Nesse contexto, a contemplação já é por si um ato transgressor.”

(introdução ao texto em domínio público:

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/le000004.pdf)

 

 

 

 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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sábado, 26 de julho de 2025

SENHOR E SERVO – Leon Tolstói (Resenha na Rede)


 

https://youtu.be/6HG6LUimDfA

“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.” (Leon Tolstói)

 

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“Na Rússia czarista, após os festejos do Dia de São Nicolau, Vassili Andrêitch, um rico proprietário de terras e negociante, parte numa curta viagem de trenó com Nikita, um servo de gleba, para concluir a compra de um terreno. As relações entre os dois são claras, estratificadas, de casta, permeadas pela exploração e pela submissão. Mas, na paisagem branca do interior russo, em meio à neve e ao vento, senhor e servo perdem o rumo e veem-se sozinhos, desorientados, tendo por companhia apenas um ao outro. As relações entre os dois homens se alteram à medida que o frio penetra seus corpos, ao longo da noite que mudará a vida de ambos.” (Amazon)

 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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