Foi pura sincronicidade terminar no
mesmo dia de reler esse livro e também o capítulo 16 do Gita, a respeito da
natureza divina e demoníaca no homem... ou talvez, tendo começado a leitura do
Gita primeiro, inconscientemente eu tenha sido novamente atraído para esse
clássico do R. L. Stevenson... Seja como for, essa leitura me proporcionou boas
reflexões, bem mais do que eu esperava.
Do ponto de vista estritamente
literário, dá para entender porque R. L. Stevenson é cultuado como grande
escritor até os dias de hoje. A história é muito bem contada, de forma a
prender o leitor na narrativa. Porém creio que se o autor imaginasse o imenso
sucesso de seu “O Médico e o Monstro”, talvez tivesse contado a história de
forma diferente, dando menos ênfase à revelação do segredo de Dr. Jekyll/Mr.
Hyde e, quem sabe, explorando mais as ambigüidades na relação dos dois...
Não que isso atrapalhe o prazer da
leitura. Eu mesmo estava lendo a história pela segunda vez, já vi não sei
quantas adaptações para o cinema, HQ, desenho animado e os cambau, e ainda
assim fiquei eletrizado pela história!
É que Stevenson toca em um ponto
nevrálgico do inconsciente coletivo nessa história. Tanto que o Médico e o
Monstro já viraram arquétipos modernos, assim como Drácula e Frankenstein...
com a diferença (em minha opinião) que Stevenson escreve bem melhor que Bram
Stoker e Mary Shelley juntos!
Totalmente clássico!
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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