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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

[entrevista]TITO PRATES - Escritor

Oi pessoinhas! :)

Setembro é um mês muito especial para os amantes de histórias policiais. É o mês do aniversário da tão amada Agatha Christie, se estivesse conosco, a Rainha do Crime completaria no último dia 15, 123 aninhos. Saudades!

Em homenagem a ela presenteio vocês, meninos queridos, com esta entrevista. Tito Prates é um profundo conhecedor de Agatha Christie e seu universo, e acabou de lançar um livro relatando as memórias de sua viagem à terra da Rainha do Crime. 

BCRL: Tito querido seja bem vindo! :)

TP: É um prazer estar aqui com você Angélica, minha amiga de muito tempo da comunidade ACB.

acbtitoprates@hotmail.com 

BCRL: Antes de falarmos sobre ela, Tito, fale um pouco de você: o que faz no dia a dia, além de enveredar pelo fantástico mundo de Agatha Christie, claro...rs... (Para quem não sabe, ACB, é a sigla da comunidade Agatha Christie Brasil). 

TP: Bom, eu sou cirurgião dentista formado há 25 anos e há 5 já não trabalho mais na área. Tenho um buffet e sou formado em ADM Empresas.

BCRL: Nooossaaaa!!!! Cirurgião dentista, proprietário de um Buffet, Administrador de Empresas e agora Escritor, uau! Decididamente será difícil ficar desempregado... rs...
Quando sentiu despertar em você a paixão por Agatha Christie?

TP: Aos nove anos! Minha tia me contou o enredo de Um Destino Ignorado e eu fiquei muito entusiasmado com a história das pérolas.

BCRL: Achei muito lindo ver que dedicou seu livro a ela e triste por saber que veio a falecer justamente quando ele estava sendo impresso mas, tenho certeza que, esteja ela onde estiver, sente muito orgulho de você.
Ao contrário da maioria dos fãs de Agatha que preferem Poirot aos outros detetives, você prefere Miss Marple. Por quê?

TP: Eu acho que podemos achar uma Miss Marple em muitos lugares, mas um sujeito tão cheio de manias que nem o Poirot é muito improvável. Além do que Miss Marple é humilde e Poirot muito convencido.

BCRL: É fato, o que Miss Marple tem de humildade Poirot tem de prepotência. Achar alguém prepotente não é difícil, mas, prepotente e cheio de manias feito Poirot é impossível. Porém, confesso que adoro esse carinha prepotente e também Miss Marple, a detetive mais sagaz que conheço, enfim, cada um na sua ambos são tudo de bom! né!!
Vamos “testar” seus conhecimentos? rsss... Há fãs de Agatha que só conhecem os detetives Poirot e Miss Marple. Fale um pouco dos outros que ela criou.

TP: Temos Tommy e Tuppence, os únicos detetives de Agatha que envelheceram com o tempo, quase sempre metidos em aventuras de espionagem; o Sr. Satterwhaite e o Sr. Quin, onde um funciona como ativador do outro; o Parker Pyne que é um estatístico; Battle, Papai, que é o detetive mais familiar e normal de todos os de Agatha e o Capitão Race, que é um agente da inteligência Britânica que sempre é coadjuvante de algum outro, menos em Um Brinde de Cianureto – Sparking Cyanide. Ariadne Oliver, que apesar de muitos dizerem que é inspirada em Agatha, é inspirada na Agatha Christie, a escritora, não a Agatha, pessoa. Ela se auto satiriza na personagem, quando diz que ela está “fora de forma” e não consegue sair do carro, as maçãs por toda parte, o sofrimento na criação dos livros e com as “coisas” que o teatro faz com seus personagens.

BCRL: Hum, não curto muito as histórias com Tommy & Tuppence, mas adoro os dois, gosto do “clima” de marido & mulher investigando crimes. Quanto a Battle, o fato de ser chamado de Papai sempre me divertiu muito. Agora, o Sr. Quin que ninguém sabe de onde veio e nem para onde vai, sem que se perceba, sempre me deu medo... ehehe. E Miss Oliver, bem, ela é muito engraçada.  
Vem cá, Tito, dizem que Parker Pyne é um charlatão, concorda com isso?

TP: Não. Ele monta uma história que sabe que vai dar certo, inspiradas por Mrs. Oliver que, aliás, aparece nesse livro junto com a Srta. Lemmon, para depois, mais tarde migrarem para o universo de Poirot. Ele é um estatístico e observou tantos casos que sabe que as circunstâncias da cena levarão os personagens a conclusão pretendida. Porém há riscos, como no caso em que dá errado no livro. Depois ele vai viajar e atua mais como um detetive do que como esse preparador de situações. Nunca o imaginei como charlatão, somente o anúncio do jornal, pela forma como é feito, nos lembra aquelas “ Amarrações para o Amor” que vemos em tantas faixas pela cidade hoje.

BCRL: Que bom vê-lo afirmar isso, \o/ sempre bati de frente com quem insiste, ser ele, um charlatão, gosto do jeitinho dele de resolver as situações.
Que livro de Agatha com a presença dos detetives citados no item anterior você gosta mais? E dos independentes? E qual o que menos gosta?

TP: Vou responder ao contrário. Acho que o detetive que gosto menos, não é um detetive, é o Sr. Quin, acho muito sobrenatural.  Dos livros independentes, de longe A Casa Torta – Crocked House é meu predileto. Meu livro predileto de todos é Um Crime Adormecido, que muita gente acha fraquinho, mas eu tenho uma teoria sobre ele que um dia testo.

BCRL: Ahhhh, o bichinho da curiosidade está me roendo por conta dessa teoria, não dá pra dar uma palhinha? Diz que sim! Diz que sim! Diz que sim! rsss...

TP: Ok, você venceu! rsss Acho que se aumentar um pouco o lado sombrio da história e puser um pouco mais de suspense, além de tirar um errinho que o livro tem, pode ficar algo realmente assustador.

BCRL: Ai, ai, foi como se falasse e não dissesse porque apesar de sanar a curiosidade inicial me deixou com outras duas....rs... Mas nem vou lhe perguntar sobre, porque a palhinha foi dada, deixemos para a próxima.
Agatha não escreveu apenas histórias policiais, né, sobre o quê mais ela escreveu?

TP: Como Mary Westmacott, escreveu histórias semi-autobiográficas, como O Retrato – Unfinhished Portrait, e O Gigante – The Giants Bread; os outros são reflexões sobre realidades humanas. Ela escreveu um livro de poesias, The Road of Dreams, de 1924, depois reeditou com algumas poesias a mais como Poems em 1973. Ela escreveu um delicioso livro de contos de Natal chamado A Estrela de Belém – Stars over Betlehen e sua Autobiografia e o livro de memórias de viagem, Desenterrando o Passado – Came Tell me How Do You Live.

BCRL: Quando você cita um livro sempre coloca os títulos originais também, algum motivo especial para isso?

TP: Claro! Não confundir! Quando a gente trabalha com os livros de Agatha de diversos países, se não soubermos os originais, ficamos perdidos. Então me acostumei sempre a pensar no original, às vezes tenho dificuldade de lembrar o brasileiro.

BCRL: Você foi o vencedor, alguns anos atrás, da competição promovida no Orkut pela Comunidade Agatha Christie Brasil (ACB) intitulada “I BBB (Big Brother Brasil) da ACB”. Fale um pouco sobre isso.

TP: Foi uma alegria. Era muito bom querer voltar pra casa e testar minha memória. Também serviu para eu reler mais uma vez diversos livros e, acho que o principal, me “atiçou” para voltar a ver o material que já tinha escrito sobre Agatha e querer levar adiante.

BCRL: uma pergunta que não quer calar: pode-se dizer que o BBB da ACB também foi o responsável pelo cômodo dedicado a Agatha Christie que você tem em sua casa, ou ele já existia? Conta como é esse espaço? Conta? /o\ Conta/o\?   rsss...

TP: O lugar já existia sim. Era uma estante só para ela, agora são duas... rsss... Mas os ingressos, as fotos, os mapas vieram depois, para me inspirar e ajudar a escrever os livros.

BCRL: E como surgiu a ideia de escrever o “Viagem à Terra da Rainha do Crime”?

TP: Quando surgiu a oportunidade da viagem, resolvi pesquisar mais sobre ela e ir aos lugares da Inglaterra relacionados à Agatha. Porém o material ficou bem amplo e era difícil conciliar as aventuras da viagem com uma biografia clássica, então resolvi escrever algo bem ao gosto do fã de Agatha. Na verdade, eu imaginava o tempo todo as pessoas da comunidade ACB vendo o que eu via e me imaginava contando a história para eles.


BCRL: Deve ter sido muito doido isso, quer dizer, você como grande conhecedor de Agatha ter de “peneirar” as informações pra ver o que iria para o livro.

TP: Esse foi um grande problema. Se eu fosse dizer tudo, ia virar um livro de 600 páginas, como o próximo, seria sério demais e algumas histórias divertidas se perderiam.

BCRL: Gente, preciso fazer um aparte pra lhes falar que o livro é uma leitura pra lá de deliciosa, e ó, ele pode ser adquirido conforme abaixo:

Exemplares autografados:
https://www.facebook.com/pages/Viagem-%C3%A0-Terra-da-Rainha-Crime/559533670750936?ref=stream&hc_location=timeline 

ou pelo email: chiado.titoprates@outlook.com

Para quem está no Brasil:

- Saraiva: 
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/5323538?PAC_ID=122420

- Martin Fontes da Paulista ou pelo site:
http://www.martinsfontespaulista.com.br/ch/prod/450901/VIAGEM-A-TERRA-DA-RAINHA-DO-CRIME.aspx

- Cultura
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=42142228&estat_id=0&sid=8734192361581546879252432

Para quem está em Portugal ou na Europa:

http://www.chiadoeditora.com/index.php?page=shop.product_details&flypage=flypage.tpl&product_id=1419&category_id=11&option=com_virtuemart&Itemid=171&vmcchk=1


BCRL: Pronto, aparte finalizado "deixemos os entretantos e voltemos aos finalmentes"...rs... (só pra constar, sou sãopaulina, ok?) rs...
O livro foi publicado pela Chiado Editora, uma editora portuguesa, por que não o publicou no Brasil?

TP: Porque a Chiado Editora aceitou meu livro e não quis me vender a impressão de um livro. No Brasil só recebi orçamentos exorbitantes – de 7 a 15 mil reais, ou respostas que a editora já tinha cronograma pronto e não queria mais livro nenhum.

BCRL: Não estranho, menino, o Brasil é hábil em fazer as coisas de modo inverso. O que deveria ter incentivo acaba em exploração, acompanho a trajetória de alguns escritores e sei bem como é isso.
Você visitou muitos lugares e até frequentou ambientes que Agatha também frequentava, inclusive, alguns que serviram de “palco” para suas histórias. Fale sobre isso.

TP: É fascinante. Ver a pedra com a placa de onde foi Ashfield, apesar de não existir mais nada foi emocionante. A visita quase mística ao túmulo de Agatha também. Agora, visitar Greenway e ver o Jardim da Bateria, a Casa de Barcos, a Quadra de tênis, o sino para chamar o barco, tudo isso é uma experiência única e eu tentei transmitir da melhor forma possível o que sentia e via. Em tempo, A casa de Barcos e a quadra de tênis são de A Extravagância do Morto – Dead Man's Folly, O Jardim da Bateria é de Os Cinco Porquinhos – Five Little Pigs e o sino é de Punição para Inocência – Ordinnal by Innocense.

BCRL: É possível sentir sua empolgação através dessa resposta e essa empolgação está, igualmente, presente em seu livro. É muito legal isso, a sensação que tenho enquanto o leio é de estar sentada ao seu lado ouvindo-o contar sobre a viagem e o resultado disso é um enorme desejo de fazer esse passeio.

TP: Eu estou muito feliz. Tem muita gente querendo ir lá ver o que eu vi e, o mais importante, tem gente relendo ou conhecendo a obra dela porque foi estimulada pelo livro. Até quem não conhece a História dela acha legal conhecer e fica curioso para ler. Além do que estou tendo oportunidade de dar entrevistas como esta, quer coisa melhor?

BCRL: Quero, muitas outras entrevistas... E... Nunca pensou em incluir mais uma profissão no meio das que já possui: a de guia turístico? Você reúne algumas pessoas da ACB num período de férias comum a todos e os leva à terra da Rainha do Crime, já pensou, daria até pra escrever outro livro de memórias... =D

TP: Adoraria! Mas uma viagem dessas é cara e acredito que não teria muita gente interessada, mas se alguém quiser, é uma honra!

BCRL: Pois é, e eu não sei? Mas fica aqui a ideia, que sabe um dia...
Chegou a comer a tão famosa sobremesa Delícia Fatal?

TP: Não. Mas trouxe a receita original na segunda viagem e vai estar no próximo livro depois que eu testar! Quer um pedaço?

BCRL: Ahhhh!!!!  Isso não vale, olha que vou pra Jandira só para experimentar, hein? rsss...
Algum fato interessante ou engraçado que aconteceu nessa viagem?

TP: O episódio do motorista de táxi indiano que não entendia inglês em Sunninghill. Eu falava uma coisa, ele repetia outra e a atendente da central que tentava dar o endereço onde eu queria ir, não entendia o que ele falava. Ele simplesmente dizia para mim que o local não existia. Depois que eu escrevi e ele soletrou, ela deu o endereço e chagamos na hora. Mas ele me deixou nos fundos do lugar, numa escola de atores fechada há muito tempo e disse que o teatro era ali. Voltei, mais tarde, duas milhas a pé para não ter perigo de pegar o táxi dele de novo.

BCRL: ahahaha [rolando de rir], sei que foi um momento trágico, mas que foi divertido, foi! Como é mesmo aquele ditado? Perco o amigo mas não perco a piada. (A)
Qual o momento mais marcante dessa viagem?

TP: A experiência toda da visita ao túmulo dela, da descida do trem até sair do cemitério. No livro a história pode parecer romanceada, mas foi realmente surreal, tudo que está escrito lá aconteceu.




BCRL: Já pensou em escrever um livro que não seja sobre Agatha? Quais seus projetos futuros enquanto escritor? Alguma coisa em andamento?

TP: Estou no primeiro terço de uma biografia tradicional dela. Tenho um romance policial concluído e devo editá-lo. Mas ainda é projeto. Força total na biografia, por enquanto.

BCRL: Que maravilha, que esses livros venham logo! :)
Menino, muito obrigada pela entrevista. Foi uma delícia conversar sobre Agatha com você e conhecer um pouco mais sobre sua pessoa. Sucesso sempre, viu!!! 

TP: Meus bordões prediletos: BRIGADÚ! e ADOREI!

E... meninos e visitantes do BCRL, querendo, façam também sua pergunta ao escritor Tito Prates, ok?

bj da angel ;)




13 comentários:

  1. Linda entrevista!
    Pretendo ler o livro em breve!
    Como bom fã de Agatha, sei que vou amar!!!
    beijos para Angel que arrasou como sempre!!!
    abraços e parabéns para o Tito, muito sucesso!!!

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  2. Super bacana! Parabéns pela entrevista, Angel, ficou ótima. E mais uma vez, parabéns ao Tito pelo livro. Aliás, um comentário: achei o capítulo da visita ao túmulo um dos melhores do livro! A forma como foi escrito foi muito interessante e deu até arrepio aquela solidão durante todo o percurso, ficou um ar de mistério....rsrs

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    1. Também curti demais isso, Deinha. Tito foi muito feliz ao narrar essa passagem. Amei!

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  3. Angel!
    Que entrevista maravilhosa e divertida, fiquei fascinada. Você deveria fazer jornalismo...kkkkk

    Tito!
    Poder viver um pouco das aventuras através do livro está sendo o máximo, agradeço.
    Gostei muito de saber um pouco mais sobre você através da entrevista e ainda mais sobre a rainha do crime.

    Sucesso!
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Parabéns pelo lindo trabalho de pesquisa e pela linda obra. Desejo muito sucesso. Aliás dizem que comemos o livro primeiro pelos olhos e a capa ficou um escândalo de lindaaaa!!! Parabéns de novoooo!

    Gostaria de saber sua impressão sobre a coleção de poemas publicada pela autora nos anos 20 “The Road of Dreams’, e também sobre a sua republicação contando com mais poemas em 73? Esse não foi um prólogo de parte de sua autobiografia de adolescência e viagens publicado em 1977?

    Na sua opinião, qual a mensagem que a autora queria passar quando escreveu o livro infantil Star Over Bethlehem? E por que essas obras nunca constam em listagens de suas obras publicadas? Por que estão fora do marketing editorial do viés global fixado para suas obras?

    Com pseudônimo Mary Westmacott publicou 6 romances não policiais. Por que acha que usou um pseudônimo por 26 anos para se expressar fora do viés policial? Por algum motivo editorial que não a permitia como Agatha se expressar de outra forma?
    Perguntei respondendo né? Ahaha Já viu que sou curiosa né? Desculpeeeeee....ahahah

    Angellll arrasou...amei a entrevista.

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    1. Não, na verdade os livros depoesias ão tem nada a ver com a autobiografia, na verdade o Ma Chere Maison é uma canção de um frances cahamdo Jules e eu esqueci o sobrenome... rssss

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    2. O livro infantil, como os outros não de mistério e crime, são contos de natal para crianças e tem no meio uma poesia que tb esta no livro de poesias, e são mais uma manifestação da vontade de AC de escrever outras coisas t ambém

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    3. Esses livros são pouco comentados pois, concordadndo com o Charles Osborne, embora expressem sentimento, a dificuldade com palavras do vocabulário restrito de AC a fazia uma poetisa fraca, ainda mais se comparada a genealidade de seus livros de mistério

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    4. Na verdade, os livros de Mary Westmacott, principalmente os primeiros, foram feitos para não serem realemnte conhecidos como escritos por AC, e ela ficou meio furiosa em 1949 quando descobriram o segredo. Depois escreveu mais dois livros com o pseudonimo, somente porque já existiam os outros. Tb era um recurso para que ninguém confundisse os livros com um livro de mistério e saísse falando mal dela, o que aconteceu com a peça teatral Veredito

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  5. Arrasou na entrevista, Angel! Parabéns Tito! Já viajei só de ler aqui. rsrsrs.
    Vou querer o livro de qualquer modo. E já estou planejando a minha viagem à terra de Agatha. Grande abraco e muito sucesso! Christian Petrizi

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