quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O SPOILER É O LOBO DO LOBISOMEM (OBS: NÃO CONTÉM SPOILERS!)

 


Resenha do livro A HORA DO LOBISOMEM de Stephen King

O ano era 1985. Na esteira do sucesso de “A Hora do Espanto” (Fright Night - https://youtu.be/uWpm0xRnmiA), todos os filmes de terror lançados por esse período traziam no título o inevitável prefixo “A Hora de...”. Esse foi o caso de dois filmes inspirados em livros de Stephen King: “A Hora da Zona Morta” (The Dead Zone, que apesar de lançado em 1983, só saiu no Brasil em 1987 - https://youtu.be/1TlwDdAiwWw) e “A Hora do Lobisomem” (Silver Bullet - https://youtu.be/s6b3-62-De8), título que se manteve também na edição brasileira do livro (Cycle of the Werewolf no original em inglês).



 

Quanto ao filme, meu colega Tonico foi assistir logo à sessão de estreia, no final de 1985. E no dia seguinte, na escola, ele veio me contar às gargalhadas:

– Quando saí do cinema, tinha uma fila enorme esperando para entrar. Daí eu gritei bem alto: O LOBISOMEM É FULANO!!!


Lembro que fiquei olhando para a cara dele, estarrecido por tamanha demonstração de espírito de porco. E me perguntei se ele tinha consciência, ou se ao menos se importava, com o fato de ter estragado o filme para mim também. Nessa época, cursando a sétima série, eu o considerava um de meus melhores amigos. Logo em seguida mudei de colégio e perdemos contato. Hoje, tantos anos depois, essa é uma das poucas lembranças que me restam dele.

Seja como for, dois anos depois eu me tornei um leitor apaixonado por Stephen King, lendo tudo dele que eu pudesse pôr as mãos em cima. Menos “A Hora do Lobisomem”, que continuou me provocando aversão por muito tempo.

Verdade seja dita, nunca me liguei muito no tema do lobisomem. Por motivos semelhantes também não li “Cujo” e “A Incendiária”, que junto com “A Hora do Lobisomem” são considerados livros menores nessa fase inicial (e extremamente criativa) de Stephen King. Quanto ao lobisomem, tive a oportunidade de rever o meu desprezo por essa criatura mítica quando andei por um matagal à noite. E finalmente pude acessar o tema de uma forma que considero bastante feliz, em meu próprio livro, “Favela Gótica” (https://youtu.be/FjoydccxJGA).

 


Recentemente o querido professor Carlinhos disponibilizou um exemplar de “A Hora do Lobisomem” em seu projeto “Livros na Rede”, e vi que essa hora havia chegado para mim. A melhor surpresa do livro são as ilustrações de Bernie Wrightson, que todo fã de quadrinhos conhece e admira como cocriador do Monstro do Pântano (junto com o roteirista Len Wein). Desconfio que as belas paisagens de Wrightson feitas para o livro de King cumpram principalmente o indigno papel de encher páginas, pois a história em si é bem curta. O estilo da narrativa é direto, sem espaço para digressões, ao contrário da maioria dos livros de Stephen King, tido como um autor bastante prolixo. A trama é legalzinha, nada espetacular.

Mas o que me marcou nessa leitura foi mesmo a cena da revelação da identidade do lobisomem, que considerei anticlimática ao extremo. É difícil julgar com isenção, tendo em vista que eu já sabia o que seria revelado. O resultado foi que senti novamente raiva de meu antigo colega de escola, por ter rido às minhas custas por conta de um spoiler tão chinfrim!


 

  

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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domingo, 17 de agosto de 2025

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA HISTÓRIA INFANTIL?

 


Resenha do livro “MARCELO, MARMELO, MARTELO”, de Ruth Rocha

Peguei esse livro para ler com a intenção deliberada de responder a essa pergunta: o que torna um livro infantil bom (ou mau)? Já conhecia a fama de Ruth Rocha como excelente contadora de histórias para crianças, e esse livro em especial, “Marcelo, marmelo, martelo”, com seu título lúdico e instigante, despertou a minha curiosidade. Então mergulhei na leitura já sabendo de antemão que iria encontrar um bom exemplo de literatura infantil. Restava descobrir o que exatamente é que faz as crianças (e os adultos) gostarem desse livro.

O primeiro ponto salta aos olhos, literalmente: um bom livro infantil deve ter boas ilustrações. Por boas ilustrações, entendo que devam ser atrativas e, principalmente, possuir “personalidade”. Há desenhos tecnicamente muito bem feitos, mas que carecem desse componente essencial e difícil de definir: o carisma. Esse é ainda o caso, penso eu, de muitas ilustrações geradas por IA (provavelmente algo que será aprimorado em um futuro próximo). Aqui, em “Marcelo, marmelo, martelo”, temos nos desenhos de Mariana Massarani um perfeito exemplo do que devem ser ilustrações para um livro infantil: bem coloridas, muito expressivas e divertidas e esbanjando o estilo pessoal da ilustradora, facilmente reconhecível.

Uma segunda característica importante é a linguagem, que deve ser dosada na medida certa, para estimular a curiosidade e o aprendizado da criança de forma divertida. Uma linguagem muito rasa ou infantilizada torna a leitura inócua e tediosa, mas um vocabulário muito rebuscado pode deixar a leitura proibitiva ou mesmo inacessível para a criança. Percebo essa barreira da linguagem especialmente em obras publicadas há trinta anos ou mais, lamento dizer, por conta da redução do vocabulário que vem ocorrendo de lá para cá. Um triste exemplo é o da sensacional Coleção Vagalume, que comecei a devorar aos 8 anos de idade (e que continuo lendo até hoje): muitos desses livros maravilhosos, temo, não seriam apreciados pelas crianças de hoje, por conta do vocabulário utilizado.

A terceira característica é a história em si que está sendo contada, a trama, o enredo. É preciso que a história apresente um problema que interesse à criança, e que esse problema seja adequadamente resolvido no decorrer da história. E nesse sentido a trama de “Marcelo, marmelo, martelo” só poderia ser chamada de exemplar: a curiosidade natural do menino Marcelo o leva a questionar o nome das coisas: por que ele se chama “Marcelo”, e não “martelo” ou “marmelo”? Isso leva a situações engraçadas e também potencialmente perigosas quando Marcelo decide chamar as coisas pelo nome que ele mesmo escolher, e não pelo nome adotado pela convenção. E o clímax acontece quando o menino pede ajuda para uma situação de emergência: “Papai, papai, embrasou a moradeira do Latildo!” A demora de seus pais entenderem o que ele quer dizer (e tomarem as providências para apagar o incêndio na casinha do cachorro) faz Marcelo perceber a importância da comunicação, que implica em utilizar um código comum para a compreensão da mensagem trocada entre emissor e receptor. Uma verdadeira aula de Teoria da Comunicação, apresentada de forma simples, direta e engraçadíssima! Irresistível para crianças de todas as idades.

Por fim, a quarta e talvez principal característica, em minha opinião, é o que pode ser chamado de “voz de criança”. Com essa expressão quero dar testemunho de que as melhores histórias infantis que li (com destaque para “O Menino Maluquinho” de Ziraldo) não são histórias contadas por um adulto, nem mesmo por um adulto fingindo ser uma criança. Nas histórias infantis realmente maravilhosas e fascinantes, o autor consegue de algum modo acessar a sua criança interior, e é essa criança que conta a história. Para demonstrar o que quero dizer com “voz de criança”, vou utilizar como exemplo um experimento psicológico com pessoas hipnotizadas que passaram pela chamada “regressão de idade”. Nesse experimento foram constatadas diversas inconsistências entre o comportamento de adultos regredidos pela hipnose à condição de crianças e o de crianças verdadeiras. Uma dessas inconsistências: o adulto regredido está brincando com as mãos na terra, quando alguém lhe oferece um bombom. Sem hesitar, ele pega o doce com as mãos sujas e o enfia na boca. Já uma criança de verdade, na mesma situação, limpa as mãos na camisa antes de pegar o doce... Ou seja, não basta imaginar o que uma criança faria ou diria, é preciso ser uma criança ao contar uma história para crianças. Não sei se consigo explicar melhor que isso, mas acho que nem é preciso: essa é uma daquelas doces verdades que “não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. E nesse quesito, mais uma vez, palmas para Ruth Rocha!


   

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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terça-feira, 5 de agosto de 2025

TAO TE KING – Lao Tse (Resenha na Rede)


 

 https://youtu.be/sQt8a0x6lDc

“Virtude é quando a razão e o coração caminham juntos.”

 

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“O Tao Te Ching é um texto profundo e ao mesmo tempo simples porque apresenta por meio da linguagem aquilo que se experimenta na sua ausência. A profundidade é o próprio caminho do mistério, a experiência do sagrado que corresponde à vivência espiritual. A simplicidade, um dos três tesouros 1dos ensinamentos de Lao Tse, conduz à naturalidade que orienta o indivíduo no macrocosmo. Portanto, a leitura do Tao Te Ching implica um desafio: esvaziar-se e ser natural como a água que flui no vale. O desvendamento do texto deve fluir gradualmente, levando à contemplação de suas palavras. Se estas não parecem suficientemente claras, isso se deve ao fato de a sociedade contemporânea, na qual prolifera o pensamento, dificultar a ampliação da consciência. Nesse contexto, a contemplação já é por si um ato transgressor.”

(introdução ao texto em domínio público:

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/le000004.pdf)

 

 

 

 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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sábado, 26 de julho de 2025

SENHOR E SERVO – Leon Tolstói (Resenha na Rede)


 

https://youtu.be/6HG6LUimDfA

“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.” (Leon Tolstói)

 

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“Na Rússia czarista, após os festejos do Dia de São Nicolau, Vassili Andrêitch, um rico proprietário de terras e negociante, parte numa curta viagem de trenó com Nikita, um servo de gleba, para concluir a compra de um terreno. As relações entre os dois são claras, estratificadas, de casta, permeadas pela exploração e pela submissão. Mas, na paisagem branca do interior russo, em meio à neve e ao vento, senhor e servo perdem o rumo e veem-se sozinhos, desorientados, tendo por companhia apenas um ao outro. As relações entre os dois homens se alteram à medida que o frio penetra seus corpos, ao longo da noite que mudará a vida de ambos.” (Amazon)

 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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terça-feira, 15 de julho de 2025

MAIGRET X POIROT: DUAS VISÕES DO ROMANCE POLICIAL CLÁSSICO


 

Resenha do livro “MAIGRET E OS FLAMENGOS”, de Georges Simenon

Tive a oportunidade de assistir à versão cinematográfica de Kenneth Branagh para o clássico de Agatha Christie, “Noite das Bruxas” (eu gostei bastante, mas imagino que alguns fãs mais ardorosos de Agatha tenham detestado, por conta das liberdades tomadas com a história original) logo depois de ler o ótimo “Maigret e os Flamengos”, de Georges Simenon. Isso me inspirou a fazer essa comparação entre o famoso detetive belga Hercule Poirot, criado pela inglesa Agatha Christie, e o também famoso comissário francês Jules Maigret, criação do escritor belga Georges Simenon.


É impressionante que esses dois personagens, tão diferentes entre si, possam ser enquadrados na mesma categoria de clássicos do romance policial. Pois é tão grande a diferença entre Maigret e Poirot quanto a que existe, digamos, entre um acarajé e um sushi. Essa analogia gastronômica é intencional, para frisar que a diferença é tão grande que nem cabe um julgamento do tipo “qual é melhor”, sendo isso uma pura e simples questão de gosto pessoal (eu, por exemplo, gostava mais de sushi antes de me tornar vegetariano, mas agora acho que nada supera um bom acarajé...).

O sushi e o acarajé são comidas deliciosas (embora certamente haja quem discorde) e típicas de suas regiões de origem. E isso é praticamente tudo o que esses dois pratos têm em comum. Da mesma forma, Jules Maigret e Hercule Poirot ficaram célebres na literatura policial por investigarem misteriosos crimes de morte. E suas histórias, cada qual ao seu modo, são igualmente saborosas, ao menos para um leitor apaixonado como eu.

Mas vamos às diferenças. Do ponto de vista puramente físico, Poirot é pequeno e roliço, nada predisposto a proezas musculares, enquanto Maigret é uma verdadeira muralha humana, muitas vezes amedrontando um suspeito pela mera imponência de sua presença. Não é incomum, tampouco, que Maigret troque tabefes com malfeitores, e chegou a ficar horas sangrando depois de levar um tiro, recusando-se a ir para o hospital antes de pegar o criminoso. Já Poirot, pelo que eu me lembre, só atirou em alguém uma única vez (mas essa vez me fez chorar...).

Sobre o método de investigação. Poirot é o detetive cerebral, que se vale de suas famosas “pequenas células cinzentas” para elucidar os enigmas mais complicados. Para Maigret, o importante é sentir “o clima” de um crime: ele fica vagando, aparentemente a esmo, pelos arredores da cena do crime (sempre dando uma passada no bar mais próximo para tomar um grogue ou uma cerveja e morder alguns sanduíches), até aparecer com a solução.


A resolução do mistério em si é, ao meu ver, uma das diferenças cruciais entre um romance policial de Agatha Christie e de Georges Simenon. Nos livros de Agatha, esse é o propósito central da trama, e a cena da revelação do assassino acontece com toda a pompa, geralmente com Poirot reunindo os suspeitos em um típico salão inglês, com lareira e tudo, e acusando um por um até chegar no verdadeiro culpado. Nas histórias de Simenon, entretanto, a identidade do criminoso é quase um detalhe secundário, pois o que importa mesmo é o drama vivenciado pelos personagens que orbitam ao redor do crime.

Nas aventuras de Poirot, 90% da diversão é tentar adivinhar o assassino a partir das pistas e despistes lançadas pela autora ao longo da história. Já com Maigret mergulhamos em uma trama intensa, com personagens vívidos, em que a descoberta do assassino é apenas um dentre outros elementos igualmente marcantes.

 

Isso é bem exemplificado em “Maigret e os Flamengos”, que traz o comissário em visita extraoficial à cidade de Givet, na fronteira com a Bélgica. Mais interessante que desvendar “quem matou” é apreciar o rico panorama humano traçado por Simenon, com a família Peeters (os flamengos) no centro de tensões que culminam em um brutal assassinato.

Diferenças à parte, o certo é que a diversão é garantida em ambos os casos. Viva Poirot! E viva Maigret!


 

 

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Fabio Shiva é músico, escritor e produtor cultural. Fundador da banda Imago Mortis. Coautor e roteirista de ANUNNAKI - Mensageiros do Vento, primeira ópera rock em desenho animado produzida no Brasil. Publicou livros de gêneros diversos: romance policial, ficção especulativa, contos, crônicas, infantojuvenil e poesia, além de várias antologias poéticas como organizador. Ghost Writer com seis livros publicados. Idealizador e proponente de diversos projetos aprovados em editais públicos, como Oficina de Muita Música!, Gaia Canta Paz, Pé de Poesia, Doce Poesia Doce, Poesia de Botão, Gincana da Poesia e P.U.L.A. (Passe Um Livro Adiante). Autor convidado na Bienal do Livro Bahia 2022 e da FLIPO Castro Alves 2025. Desde 2023 atua à frente da Natesha Editora.

 

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AS CRÔNICAS MARCIANAS – Ray Bradbury (Resenha na Rede)


https://youtu.be/MWd8ak_gMXY 


“Pense num livro que o Elon Musk adoraria tacar na fogueira!”


 

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“Publicadas originalmente em revistas de pulp fiction, no final dos anos 1950, nos Estados Unidos, As crônicas marcianas foram reunidas num livro por seu autor, no início dos anos 1960, e interligadas por pequenas costuras narrativas. As crônicas acabaram formando emocionante panorama imaginário da chegada do homem a Marte e da colonização do planeta pela espécie humana. Livro que pode ser visto como um romance fragmentado ou uma seqüência conceitual de contos.” (Amazon)

 

terça-feira, 1 de julho de 2025

AS VINHAS DA IRA – John Steinbeck (Resenha na Rede)



 https://youtu.be/pui4SOcAWcU

“Pense numa saga épica atemporal maior que a própria vida e que mostra, em meio às adversidades mais tenebrosas, as luminosas potencialidades da espécie humana!”

https://www.instagram.com/p/DLlJC_uJAVm/

 

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“Esta obra recebeu o National Book Award e o Pulitzer de ficção, e foi citado com destaque quando Steinbeck recebeu o Prêmio Nobel de Literatura no ano de 1962.

Passado durante a grande depressão, o romance centra-se nos Joads, uma família pobre de rendeiros expulsos da sua quinta no Oklahoma pela seca, por dificuldades econômicas, por mudanças na atividade agrícola e pela execução de dívidas pelos bancos forçando o abandono pelos rendeiros do seu modo de vida. Devido à sua situação desesperada e em parte porque estavam no meio do Dust Bowl, os Joads foram embora para a Califórnia. Junto com milhares de outros "Okies", procuraram emprego, terra, dignidade e um futuro.

As Vinhas da Ira é com frequência lido nas aulas de literatura dos ensinos secundário e universitário norte-americanos devido ao seu contexto histórico e ao legado perdurável. Um célebre filme com o mesmo nome do livro, As Vinhas da Ira, com Henry Fonda no principal papel e dirigido por John Ford, foi lançado em 1940.” (Wikipedia)

 

 

 

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

CAFÉ PRO SANTO – Leonardo Triandopolis Vieira (Resenha na Rede)

 


https://youtube.com/shorts/MGFMJt-KUdA

  

Pense num livro de magia antropofágica indígena de literatura fantástica marginal e 100% brasileira!


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Sobre o livro:

“Minha magia emana de um centro que é pai e mãe ao mesmo tempo. De um centro que emana Karai, Tupancy, Yaci e Jakairá... Meu segundo nome... é muito mais do que um nome...

...É minha alma.

Ele teve seu nome roubado por um anjo. O mesmo anjo que o iludiu quando criança e assassinou sua família. Auxiliado por um feiticeiro que se apresenta sob a alcunha de Matita Perê, ele percorrerá uma jornada de descobertas míticas, edificação de suas raízes e o reencontro com a sua identidade.”

 

Você encontra “Café pro Santo” no link:

https://www.leoescreve.com.br/trilogia

 

 

sábado, 21 de junho de 2025

O EVANGELHO DE MARIA – traduzido e comentado por Jean-Yves Leloup (Resenha na Rede)

 https://youtu.be/6ZsA1Snk0vo


Como é possível que o Evangelho de Maria seja até hoje desconhecido pela maioria das pessoas que se consideram cristãs?

 

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“O livro coloca-nos em contato com uma vertente primitiva do Cristianismo, praticamente desconhecida, e por isso bem pouco explorada sobretudo pela teologia feminista. Traz o texto de um Evangelho apócrifo, do século II, em língua copta, descoberto em 1896. J.Y. Leloup traduz e comenta o texto copta e mostra a importância de Maria Madalena para a edificação da primitiva Igreja: sua intimidade com Jesus, e a reação, entre espantada e ciumenta, dos apóstolos (falando pela boca de Pedro): ‘Será que ele a escolheu realmente e a preferiu a nós?’” (Amazon)

 

 

 

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

O CINTO DO GIGANTE (história completa) – Histórias de Mainha – Fabio Shiva #Audiolivro #Audiobook


 

 https://youtu.be/ird-WcJoQuI

“A vingança da baianitude é sutil, mas eficaz. Em pouco tempo, o apartamento da Rua Pereira da Silva se transforma em uma embaixada da Bahia, guarida certa para a parentada e para os amigos dispostos a encarar as vinte e sete horas de ônibus de Salvador ao Rio de Janeiro. Pois avião, nessa época, é coisa de gente rica.”

 

Desejamos que você tenha uma boa experiência com esse audiolivro. Curta, compartilhe e se inscreva para novas histórias!

 

História: O CINTO DO GIGANTE

Autor: Fabio Shiva

Narração: Rutinalva Sena

Primeira publicação: 2024

Livro: HISTÓRIAS DE MAINHA

Gênero: Crônicas

Informações sobre essa publicação:

“É claro que minha mãe é muito mais do que as anedotas contadas aqui. Ainda assim, acredito que será possível, mesmo para quem não a conhece pessoalmente, ter acesso a algo de sua essência pela leitura deste livro. Não se trata de uma biografia, e nem poderia, mas sim de algo como um lúdico holograma. Em cada piada, em cada risada, espero que você tenha acesso a uma alegria mais profunda, que talvez seja inexprimível por meio das palavras.” (Fabio Shiva)

 

book trailer:

https://youtu.be/AepVx2Rf0Vk

 

E-book:

https://www.amazon.com.br/Hist%C3%B3rias-Mainha-Fabio-Shiva-ebook/dp/B0DRPQ7Y5D/

 

Livro físico:

https://www.amazon.com.br/Hist%C3%B3rias-Mainha-Fabio-Shiva/dp/6598069831/

 

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