
De fato, para quem leu “As Crônicas de Nárnia”quando criança, o resultado de tal esforço, a adaptação cinematográfica do romance foi uma experiência maravilhosa, apesar de ter sido uma adaptação, pois não seguiu os detalhes do livro. Mas, o diretor Andrew Adamson (de “Shrek 2” ), que foi uma dessas crianças que cresceu mergulhada na fantasia de Lewis, não fez concessões: tratou o material original com reverência. E diferente de “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien - amigo de Lewis -, no qual personagens foram cortados enquanto outros tiveram seu tempo de história ampliado, em Nárnia cada personagem tem seu parágrafo equivalente em papel.
E de olho na larga parcela da população que considera Harry Potter uma má influência para os jovens, a “Casa do Mickey” tratou de abraçar o teor épico-religioso de Nárnia. E para a trilha especial do filme, por exemplo, foram chamados grandes nomes do gospel. Meio exagerado isso!
Mas, nesse terceiro livro da série, “O Cavalo e Seu Menino”, eu demorei muito mais tempo do que o normal. A história é até interessante e intrigante e gira em torno de um garoto pobre, Shasta, supostamente vindo do norte (onde está Nárnia) e criado por um calormano e em torno de um orgulhoso cavalo narniano, mas é demasiadamente cansativa. Por vários momentos pensei em desisti da leitura, até que um pescador ganancioso que criou Shasta é procurado por um tarcaã frio e cruel que pretende comprar o garoto e torná-lo seu escravo. O menino, um tanto acostumado com o "pai" acaba escutando a barganha, quando o cavalo do tarcaã fala com ele. Sobressaltado a princípio, os dois bolam um plano para fugir dali, para o norte, para Nárnia, e é então que começa a aventura.
Rapidamente, o cavalo Bri (assim chamado durante toda a história, pois seu nome é um tanto complicado de se lembrar e pronunciar) ensina Shasta a montá-lo, mas deixa claro quem vai controlar aquela jornada perigosa. Certa noite, os caminhos de Shasta e a petulante e corajosa Aravis (*eu tive uma aluna que se chamava Arabi, na época, pensei que os pais dela tivessem tirado o seu nome desse livro) se cruzam quando, em uma fuga desenfreada, a égua Huin e Aravis e o cavalo Bri e o Shasta fogem do que pensam ser vários leões. Desconfiados a princípio, Shasta e Aravis não se dão bem, pois a menina o trata sempre com superioridade, pois vem de berço melhor do que o garoto. Mas como que por educação, ou um inconfessável respeito, ambos contam seus motivos para a fuga em direção à Nárnia.
Rapidamente, o cavalo Bri (assim chamado durante toda a história, pois seu nome é um tanto complicado de se lembrar e pronunciar) ensina Shasta a montá-lo, mas deixa claro quem vai controlar aquela jornada perigosa. Certa noite, os caminhos de Shasta e a petulante e corajosa Aravis (*eu tive uma aluna que se chamava Arabi, na época, pensei que os pais dela tivessem tirado o seu nome desse livro) se cruzam quando, em uma fuga desenfreada, a égua Huin e Aravis e o cavalo Bri e o Shasta fogem do que pensam ser vários leões. Desconfiados a princípio, Shasta e Aravis não se dão bem, pois a menina o trata sempre com superioridade, pois vem de berço melhor do que o garoto. Mas como que por educação, ou um inconfessável respeito, ambos contam seus motivos para a fuga em direção à Nárnia.
fonte: Comendo Livros
Elenilson!
ResponderExcluirResenha perfeita!
Adoro as Cronicas de Nárnia.
cheirinhos
Rudy
Esse livro é realmente o mais cansativo de todos os 7. Mas o ponto alto desse livro dentre os outros é a cena de guerra no final. Se eu não me engano - pois eu li esses livros já faz um tempo -, esse é o que tem a melhor descrição de combate. Mas como a guerra é só no final, eu realmente demorei pra me empolgar na leitura.
ResponderExcluirBjocas!
Ana do Grupo dos LOC's (Leitores Obsessivos Compulsivos)