A ideia
que inspira o livro é bem interessante: é possível comprar um fantasma pela
Internet?
Pois
foi justamente isso que fez Jude Coyne, um roqueiro cinquentão que ganhou fama
e fortuna cantando rocks de terror no estilo de Ozzy. Ao descobrir em um site
de leilões um paletó supostamente assombrado, Jude não resiste à tentação de
tornar-se proprietário de um fantasma. É claro que ele acaba se arrependendo...
Achei
esse livro tal e qual um Big Mac. Pois certamente tem muita gente que gosta,
mas eu, mesmo na época em que comia hambúrguer, achava esse sanduíche sem
graaaça... acostumado ao X-Tudo na lanchonete da esquina, sempre achei o Big
Mac sem gosto de nada, isopor colorido.
Pois
então. Achei esse livro igual. Deve ter quem goste, com certeza. Mas se o livro
fosse um tantinho mais chato, eu teria desistido. Como foi, serviu de
passatempo inócuo em uma semana muito corrida.
Isso
não quer dizer que o livro seja ruim. Eu é que não gostei. Talvez já não curta
mais ler horror, sei lá...
Mas
como nunca perco com leitura, e sempre acabo descobrindo algo de bom, nesse
livro foi justamente essa reflexão sobre o surgimento das histórias de horror
em nossa sociedade... por sincronicidade o livro que estou lendo agora começa
falando justamente sobre isso!
Creio
que as histórias de horror nascem de um vazio espiritual deixado pela sociedade
mecanicista, pelo abandono do cultivo da espiritualidade (não estou falando de
religião, mas de buscar respostas para as perguntas essenciais: quem sou eu? O
que faço aqui? Qual o sentido da vida?).
Pois então:
cada vez mais me convenço que as histórias de horror buscam saciar uma fome
espiritual, que as pessoas talvez nem percebam, mas nem por isso deixam de
sentir.
Só que
Big Mac, para mim, não enche barriga!
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Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:
Booktrailler:
Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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