Vivemos atualmente momentos de crises diversas em nosso
país: econômica, educacional, habitacional, religiosa, entre outras. Além de
constantemente sermos catapultados em meio a tanta corrupção, violência,
demagogia, etc. Mas, há também a crise teológica. Nossa pobre nação das bananas
tupiniquins não consegue formar teólogos ou teologias que subsistam a crises ou
respondam às angústias do brasileiro do século XXI. Sofremos um período de
verdadeira sequidão intelectual e teológica como nunca se viu antes.
A pobreza teológica é visível também em muitos de nossos cursos teológicos, aliás,
em toda universidade, cheios de liberais ranzinzas e neoliberais deslumbrados com
suas ideias rasas acerca da Divindade. Mas repugnantes são os paupérrimos conservadores
ortodoxos "sistematicamente" bitolados em suas visões de um Deus nada
criativo, alienado, assassino, quase mórbido. Nem um nem outro produzem uma
teologia realmente livre. Então, todos preferem recorrer ao charlatanismo
americanizado em livros que nada dizem de novo. Vide o sucesso dos evangélicos
(em todas as frentes). Todos são um
bando de religiosos enescrupulosos com as mentes treinadas para elaborar
sofismas, enriquecem a custa da miserabilidade intelectual do nosso povo.
Na Igreja Católica, tampouco existe consenso sobre a espécie
de intelectual de que o pontificado necessita. Se João Paulo II e Bento
RATOzinger 16 tinham suas visões teológicas, mas há outros teólogos
brilhantes na Igreja Católica que seguiram abordagens bem diferentes. O que a
igreja precisa é um santo Agostinho de
Hipona ou um são Tomás de Aquino
do século 21. Os conservadores que gostam de citar esses teólogos não querem
que os teólogos contemporâneos os imitem. Os dois tomaram o melhor do
pensamento intelectual de suas eras e o usaram para explicar o cristianismo às
suas gerações.
Dessa forma, aproveitando a eleição do novo papa argentino que
trouxe “alegria” e “expectativa”, Jorge
Mario Bergoglio, agora papa Chico I,
leiam uma das resenhas mais polêmicas no COMENDO LIVROS sobre a excelente obra “A
Vida Sexual dos Papas”, de Nigel
Cawthorne.
fonte: Comendo Livros
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