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quarta-feira, 10 de julho de 2013

RESENHA: QUASE MORTOS - ROOK HASTINGS

Olá pessoal, trago mais uma dica fresquinha para vocês. Bom, li recentemente um livro que gostei bastante e gostaria de recomendá-lo aqui no blog, porém adianto que a leitura é indicada para quem gosta de histórias sobrenaturais. Enfim, para não ficar prolongando o assunto, a seguir, resenha de Quase Mortos da escritora Rook Hastings. Espero que gostem, comentem, se possível, e, claro, visitem o meu blog, o Conforme à Letra.


Você pode ter dificuldades para dormir após ler este livro.

Histórias de terror, ainda mais sobre fantasmas, desde sempre fascinam as pessoas, não só pelos sustos involuntários que podem provocar, mas porque, geralmente, vem acompanhadas de mistérios que instigam a imaginação, isso quando esses mistérios são insolúveis e muito além da compreensão humana, que adora investigar tudo o que está oculto para a maioria das pessoas.
Assim, se você é do tipo que gosta de mistérios relacionados ao universo paranormal, certamente se sentirá curioso o suficiente para ler “Quase Mortos” (Rook Hasting, Pandorga, 2011, 238 páginas) que traz ao leitor a história de quatro jovens adolescentes bastante heterogêneos que se unem ao acaso para ajudar a também adolescente Emily Night a desvendar o enigma por trás do sumiço de sua mãe. Logo quando os quatro jovens (Jay, Hashim, Kelly e Bethan), cada um inicialmente com um interesse em particular, se juntam em prol da impopular Emily, o que se observa, na realidade, é que mesmo todos se detestando, há algo em comum que os liga irremediavelmente, ainda mais quando uma presença fantasmagórica coloca em xeque todas as convicções destes jovens.
A história contada por Rook Hasting em “Quase Mortos” vai evoluindo de modo natural e sem pressa, dando tempo para explicar as motivações de cada um dos quatro jovens que passam a ajudar Emily e, com isso, todo o mistério existente no início da trama vai se desenrolando. Entretanto, o que se destaca ainda mais no livro é o clima incômodo criado pela escritora para compor a narrativa uma vez que a própria ambientação da história, que se passa na estranha Woodsville, propicia uma leve tensão, afinal, a cidade está sempre imersa num clima sombrio, com um anoitecer mais cedo e sombras muito mais escuras e densas do que em qualquer outro lugar, dando aos moradores de Woodsville a nítida certeza da estranheza da cidade, muito embora nem todas admitam isso.
Pode ser que a história contada em “Quase Mortos” não se fixe na mente de quem lê-la, porém fará com que o mais corajoso dos leitores para e pense na possibilidade da viabilidade dos fatos narrados_ ainda que venha mesclar realidade e fantasia_, propiciando-lhe, em certa medida, uma noite de sono nem tão tranquila, o que certamente assegurará que o tempo empreendido na leitura foi proveitoso quando existe somente a pretensão de contar uma história de “terror” que realmente consiga provocar algum susto, ainda que passageiro para o alívio de muitos. Leitura recomendada!

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