Olá pessoal, trago mais uma dica fresquinha para vocês. Bom, li recentemente um livro que gostei bastante e gostaria de recomendá-lo aqui no blog, porém adianto que a leitura é indicada para quem gosta de histórias sobrenaturais. Enfim, para não ficar prolongando o assunto, a seguir, resenha de Quase Mortos da escritora Rook Hastings. Espero que gostem, comentem, se possível, e, claro, visitem o meu blog, o Conforme à Letra.
Histórias de terror, ainda mais sobre fantasmas,
desde sempre fascinam as pessoas, não só pelos sustos involuntários que podem
provocar, mas porque, geralmente, vem acompanhadas de mistérios que instigam a
imaginação, isso quando esses mistérios são insolúveis e muito além da compreensão
humana, que adora investigar tudo o que está oculto para a maioria das pessoas.
Assim, se você é do tipo que gosta de mistérios
relacionados ao universo paranormal, certamente se sentirá curioso o suficiente
para ler “Quase Mortos” (Rook Hasting, Pandorga, 2011, 238 páginas) que traz ao
leitor a história de quatro jovens adolescentes bastante heterogêneos que se
unem ao acaso para ajudar a também adolescente Emily Night a desvendar o enigma
por trás do sumiço de sua mãe. Logo quando os quatro jovens (Jay, Hashim, Kelly
e Bethan), cada um inicialmente com um interesse em particular, se juntam em
prol da impopular Emily, o que se observa, na realidade, é que mesmo todos se detestando,
há algo em comum que os liga irremediavelmente, ainda mais quando uma presença
fantasmagórica coloca em xeque todas as convicções destes jovens.
A história contada por Rook Hasting em “Quase Mortos”
vai evoluindo de modo natural e sem pressa, dando tempo para explicar as
motivações de cada um dos quatro jovens que passam a ajudar Emily e, com isso,
todo o mistério existente no início da trama vai se desenrolando. Entretanto, o
que se destaca ainda mais no livro é o clima incômodo criado pela escritora
para compor a narrativa uma vez que a própria ambientação da história, que se
passa na estranha Woodsville, propicia uma leve tensão, afinal, a cidade está
sempre imersa num clima sombrio, com um anoitecer mais cedo e sombras muito
mais escuras e densas do que em qualquer outro lugar, dando aos moradores de
Woodsville a nítida certeza da estranheza da cidade, muito embora nem todas
admitam isso.
Pode ser que a história contada em “Quase Mortos” não
se fixe na mente de quem lê-la, porém fará com que o mais corajoso dos leitores
para e pense na possibilidade da viabilidade dos fatos narrados_ ainda que venha
mesclar realidade e fantasia_, propiciando-lhe, em certa medida, uma noite de
sono nem tão tranquila, o que certamente assegurará que o tempo empreendido na
leitura foi proveitoso quando existe somente a pretensão de contar uma história
de “terror” que realmente consiga provocar algum susto, ainda que passageiro
para o alívio de muitos. Leitura recomendada!
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