O que primeiro me atraiu para a leitura
de Camilo Castelo Branco foi uma circunstância funesta: descobrir que o autor
cometeu suicídio, ao saber que estava condenado à cegueira e que não poderia
mais escrever. Essa descoberta fez parte de uma pesquisa que eu estava fazendo
para um conto, e trouxe ainda o espanto de ver quantos e quantos talentosos
escritores optaram por sair do mundo por suas próprias mãos.
O interesse por Camilo já existia,
graças principalmente às belas resenhas da amiga Lua, que me tiraram da
ignorância de achar que o Castelo Branco era um finado ditador brasileiro...
E então, por fim, decidi que queria ler
Camilo Castelo Branco. E já no dia seguinte, pela inexorável Lei da Atração (ou
da Sincronicidade), já estava em minhas mãos esse “Amor de Salvação”.
E o que dizer do livro em si? Uma
leitura excelente e muito recomendável! A narrativa segue o padrão básico do
Romantismo, porém com deliciosas transgressões: a fina ironia, o recurso à
metalinguagem e também umas pitadas de cenas mais picantes, que devem ter feito
corar muitas jovens senhoras na época em que o livro foi publicado (1864).
Mas sobretudo Camilo Castelo Branco é um
mestre da língua portuguesa, expressando-se com muita vivacidade em tiradas
muito bem boladas!
Gostei muito de ler esse livro, que foi
cercado de muitas outras sincronicidades...
E viva Camilo Castelo Branco!
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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