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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O ESTRANGEIRO – Albert Camus


Fiquei anos com uma penca de livros do Camus esperando pacientemente que chegasse a hora de serem lidos. Mas por um motivo ou por outro sempre acabava outro livro passando à frente na fila. Olhando em retrospecto, entendo porque adiei tanto abrir um livro do Albert Camus:

1) Tinha medo de que o livro fosse chato.
2) Tinha medo de que o livro fosse triste e pessimista.

Agora sei que o meu PRECONCEITO é que era chato, triste e pessimista. Pois Camus não é nada disso. Não se ganha um prêmio Nobel de Literatura à toa.

A prosa de Camus é descomplicada, simples e direta, livre de subterfúgios. Essa foi a primeira e agradável surpresa. Sobre a história, prefiro não comentar nada, para não macular a experiência de quem ainda não leu. Só adianto que, à semelhança de “Crime e Castigo” de Dostoievski, “O Estrangeiro” também pode ser considerado um tipo muito peculiar de romance policial.

Outro preconceito que eu tinha a respeito de Camus é pensar que seu texto era parecido com o de Sartre (li “A Náusea” há muitos anos, mas confesso que gostei bem pouquinho). E outra surpresa: ao menos neste livro, Camus está muito mais irmanado com Kafka, principalmente em seu “O Processo”.

Um livro que convida o leitor a experimentar vividamente o Absurdo.

Achei muito interessante a experiência!



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Conheça O SINCRONICÍDIO:
 
 
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):


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