Agradeço
a Deus pela oportunidade que meus olhos tiveram ao contemplar a sabedoria
inesgotável contida nas páginas desse abençoado livro, “A Ciência Sagrada”! Essa
obra foi encomendada a Sri Yukteswar pelo próprio Mahavatar Babaji, que lhe
incumbiu de demonstrar, através de citações paralelas, a unidade fundamental
entre o hinduísmo e o cristianismo.
Logo
na introdução somos brindados por uma dádiva imensurável. O grande sábio
demonstra de forma detalhada e precisa que não estamos mais na Kali Yuga ou
Idade das Trevas, mas já avançando na era seguinte de Dwapara Yuga, mais
precisamente, nesse 2020 d.C., em 320 Dwapara. Como pretendo ler esse livro
maravilhoso ao menos uma vez por ano daqui para frente, dedicarei essa primeira
resenha apenas a essa questão das eras.
Por
que é tão importante estarmos em Dwapara e não em Kali? Essa terminologia, a
princípio, só faz sentido para pessoas familiarizadas com os textos védicos.
Contudo o significado por detrás dessas expressões é relevante para qualquer honesto
buscador da Verdade, independentemente de sua orientação religiosa.
Boa
parte das pessoas que sabe o que são as Yugas (eras) acredita que estamos
vivendo hoje em Kali Yuga, uma era em que a consciência do homem é capaz de
apreender apenas a matéria grosseira. É marcada pela ignorância, pela
violência e pelo domínio masculino. De acordo com essa proposição, que Sri
Yukteswar demonstra estar equivocada, a humanidade teria pela frente nada menos
que 400 mil anos de escuridão, ignorância e violência. Uma perspectiva por
demais sombria.
Swami
Sri Yukteswar explica como as Yugas estão relacionadas com o ciclo astronômico
conhecido como precessão dos equinócios e com a aproximação de nosso sistema
solar do centro da galáxia. Em resumo, a cada 24.000 anos o sol se aproxima e
se afasta do centro da Via Láctea, determinando movimentos cíclicos de ascensão
e declínio de consciência para a humanidade.
Assim,
a Kali Yuga dura na verdade 1.200 anos na fase descendente, mais 1.200 na fase
ascendente. O último ciclo de Kali Yuga se deu entre o ano de 700 a.C. até 1700
d.C., com o ponto mais baixo da consciência humana ocorrendo por volta de 500
d.C. Não por acaso, só para exemplificar, esse período coincide com a Idade
Média.
Na
Dwapara Yuga o homem começa a acessar a realidade elétrica da matéria. É um
período de grande avanço da ciência e de muitas invenções que “demonstram a
ilusão da distância”. Acho que essa expressão das escrituras hindus descreve de
forma poética, mas bastante acurada, invenções como o automóvel, o avião, o
rádio, o telefone, a televisão, a internet... Além disso, Dwapara Yuga é
marcada pela ascensão das mulheres ao poder. Louvado seja Deus por isso, algo
que já começamos a ver acontecendo em nossos dias.
Poderia
continuar falando sobre esse tema indefinidamente, e ainda estou me referindo
apenas à introdução de “A Ciência Sagrada”. Recomendo de todo coração a leitura
desse maravilhoso livro. Jai Paramguruji!
\\\***///
FAVELA
GÓTICA liberado na íntegra no site da Verlidelas Editora:
Durante
esse período de pandemia, em meio a tantas incertezas, temos uma única
garantia: a de que nada será como antes. Estamos todos tendo a oportunidade
preciosa de participar ativamente na reconstrução de um mundo novo, mais luminoso
e solidário.
O
livro Favela Gótica fala justamente sobre “a monstruosidade essencial do
cotidiano”, em uma história cheia de suspense, fantasia e aventura. Ao nos
tornamos mais conscientes das sombras que existem em nossa sociedade, seremos
mais capazes, assim como a protagonista Liana, de trilhar um caminho coletivo
das Trevas para a Luz.
A
versão física de Favela Gótica está à venda no site da Verlidelas, mas – na
tentativa de proporcionar entretenimento a todos durante a quarentena – o autor
e a editora estão disponibilizando gratuitamente, inclusive para download, o
PDF de todo o livro.
Fique
à vontade para repassar o arquivo para amigos e parentes.
Leia
ou baixe todo o livro no link abaixo:
Link
do livro no SKOOB:
Book
trailer
Entrevista sobre o livro na
FM Cultura
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