Resenha do livro “A CRIANÇA-ESTRELA”, de Oscar
Wilde (traduzido e adaptado por Leonardo Triandopolis Vieira)
Cada vez admiro mais o espírito inquieto e intrépido do querido Leonardo Triandopolis Vieira, sempre às voltas com instigantes empreendimentos literários. Quando não está escrevendo suas próprias e originalíssimas histórias, que desafiam classificação (https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2023/12/androides-nao-podem-sonhar-com.html), Leonardo embarca em surpreendentes aventuras coletivas (numa das quais tenho a alegria de participar, mas isso ainda é surpresa, por enquanto vide: https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/01/na-escuridao-do-sentido-o-encontro.html). Entre uma coisa e outra, dedica-se a resgatar e/ou recriar clássicos de nossa literatura, como “Evocações” de Cruz e Souza e “O Uraguai” de Basílio da Gama. E ainda tem tempo de intentar belos esforços como esse de “A Criança-Estrela”, recontando em português um dos contos mais celebrados de Oscar Wilde. Nisso tudo sinto o inequívoco pulsar de uma genuína vocação literária, de um chamado autêntico sendo atendido com a nobre força de uma alma inteira. Bravo! Bravíssimo, meu querido “Irmão Cidade”! Que a jornada literária a Triandopolis seja encetada por mais e mais leitores sedentos de algo puro e verdadeiro.
É impossível falar dessa versão de “A
Criança-Estrela” sem mencionar as belas e abundantes ilustrações feitas por
Inteligência Artificial, que ajudam sobremaneira a ambientar a história no
cenário do agreste nordestino. A riqueza das ilustrações e a elegância da
diagramação agregam grande deleite estético à experiência da leitura.
Quanto à história em si, é linda e comovente, com o toque inconfundível da ironia de Oscar Wilde. Em minha leitura pessoal, optei por transmutar essa ironia em um combustível a mais para a edificante mensagem central do conto. E fechei o livro, agradecido, com a convicção reforçada de que não importam os movimentos do mundo, fundamentalmente: cada um de nós é uma autêntica “Criança-Estrela”, cumprindo o seu penoso, demorado e muitas vezes aparentemente impossível destino de, enfim, brilhar.
É como diz um de meus ditados favoritos: per aspera ad astra. Com dificuldades, até as estrelas. Que assim seja!
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FABIO SHIVA é músico, escritor e produtor cultural. Autor
de “Favela Gótica” (https://www.verlidelas.com/product-page/favela-g%C3%B3tica), “Diário de um Imago” (https://www.amazon.com.br/dp/B07Z5CBTQ3) e “O Sincronicídio” (https://www.amazon.com.br/Sincronic%C3%ADdio-sexo-morte-revela%C3%A7%C3%B5es-transcendentais-ebook/dp/B09L69CN1J/). Coautor e roteirista de “ANUNNAKI - Mensageiros do Vento” (https://youtu.be/bBkdLzya3B4).
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JÚBILO – Imago Mortis
JÚBILO! é o “álbum silencioso” do Imago Mortis, inicialmente concebido como um EP comemorativo do jubileu de prata (25 anos) da banda. A obra foi composta em julho de 2020, durante um dos piores períodos da pandemia do coronavírus, mas nunca chegou a ser gravada. A publicação do livro físico “DIÁRIO DE UM IMAGO: contos e causos de uma banda underground”, de Fabio Shiva, motivou o letrista a compartilhar o álbum nesse formato de “sombra de canções”, apenas com as letras. Uma experiência diferente, que vale a pena ser vivida. Boa catarse!
Leia
o PDF grátis:
https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/7971321
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