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Breve lista das
constantes (ou quase-constantes) da prosa de Rubem Fonseca:
1) A maldição do macho irresistível
Os heróis de RF
geralmente fazem um tremendo sucesso com as mulheres, e o mais curioso é que
eles geralmente consideram essa condição como uma espécie de fardo: a “maldição
do priapismo”. Um dos melhores exemplos disso está no conto “O anão”, onde o
herói é disputado acirradamente por duas mulheres, em consequência de um estado
de tesão constante, que o faz “dar nove sem tirar”, provocado pela vida de
bancário, “pegando em dinheiro dos outros o dia inteiro”.
2) O tempero
bizarro
As desventuras
amorosas do herói geralmente trazem como pano de fundo (ou primeiro plano)
alguma situação bizarra, do tipo que só encontramos nas histórias de RF. Um
ótimo exemplo é o conto “Placebo”, que retrata a sofrida saga do protagonista
para encontrar um feto de três meses, que será utilizado para preparar um
feitiço capaz de curá-lo de uma sinistra doença degenerativa.
3) A narrativa
seca na primeira pessoa
Essa é uma
combinação espetacular: o protagonista conta ele mesmo, em uma linguagem seca e
concisa, suas peripécias de tesão incurável, sendo assediado por beldades em
meio a situações para lá de bizarras. O resultado é inconfundível: a marca da
prosa única de Rubem Fonseca!
OS PRISIONEIROS
O interesse
principal de “Os Prisioneiros” é ter sido o primeiro livro publicado de Rubem
Fonseca. Nesses contos temos já um autor maduro, sabedor do ofício, mas ainda
lhes falta um certo brilho, ritmo ou cadência, algum “tchan” a mais das
histórias posteriores. Ainda assim, todas as histórias são de primeira!
Um autor para
orgulhar o Brasil! Viva Rubem Fonseca!
https://www.instagram.com/p/DHJvkOopyC1/
Gostei de ler!! :)
ResponderExcluir.
Ela está chegando...
Beijo/Abraço. Um excelente fim de semana.
Gratidão, querida!
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