quinta-feira, 13 de março de 2025

A COLEIRA DO CÃO – Rubem Fonseca (Resenha na Rede)

 


 

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Breve lista das constantes (ou quase-constantes) da prosa de Rubem Fonseca:

1) A maldição do macho irresistível

Os heróis de RF geralmente fazem um tremendo sucesso com as mulheres, e o mais curioso é que eles geralmente consideram essa condição como uma espécie de fardo: a “maldição do priapismo”. Um dos melhores exemplos disso está no conto “O anão”, onde o herói é disputado acirradamente por duas mulheres, em consequência de um estado de tesão constante, que o faz “dar nove sem tirar”, provocado pela vida de bancário, “pegando em dinheiro dos outros o dia inteiro”.

 

2) O tempero bizarro

As desventuras amorosas do herói geralmente trazem como pano de fundo (ou primeiro plano) alguma situação bizarra, do tipo que só encontramos nas histórias de RF. Um ótimo exemplo é o conto “Placebo”, que retrata a sofrida saga do protagonista para encontrar um feto de três meses, que será utilizado para preparar um feitiço capaz de curá-lo de uma sinistra doença degenerativa.

 

3) A narrativa seca na primeira pessoa

Essa é uma combinação espetacular: o protagonista conta ele mesmo, em uma linguagem seca e concisa, suas peripécias de tesão incurável, sendo assediado por beldades em meio a situações para lá de bizarras. O resultado é inconfundível: a marca da prosa única de Rubem Fonseca!

 

OS PRISIONEIROS

 

O interesse principal de “Os Prisioneiros” é ter sido o primeiro livro publicado de Rubem Fonseca. Nesses contos temos já um autor maduro, sabedor do ofício, mas ainda lhes falta um certo brilho, ritmo ou cadência, algum “tchan” a mais das histórias posteriores. Ainda assim, todas as histórias são de primeira!

 

Um autor para orgulhar o Brasil! Viva Rubem Fonseca!

 

https://www.instagram.com/p/DHJvkOopyC1/

 

https://youtu.be/Ylyf0fjxxNY

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