Título Original: The Burglar Who Studied Spinoza
Tradução: Maria Helena Rodrigues de Sousa
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 231
ISBN: 85-359-0206-6
Ano: 1980
Categoria: Romance Policial
Olhe eu aqui de novo, para falar de mais uma descoberta que fiz (não exatamente eu, mas graças à amiga Nil, que leu e falou bem dele nos tópicos por aí... se não fosse por ela, poucos dias depois num sebo, o exemplar desse livro ia-me passar despercebido na prateleira.). E não que eu desconfiasse que ele não fosse um bom autor, afinal, a serie policial da Cia. das Letras é indiscutivelmente a melhor e mais versátil existente atualmente, tanto que posso citar alguns outros escritores que fazem parte dessa coleção (sim, essa coleção que as bordas dos livros tem uma sangria de cores diferentes a cada livro... um charme só!), como Assassinos Sem Rosto (do Henning Mankel), Tão Pura, Tão Boa (de Frances Fyfield) os livros do Garcia-Roza, da Patrícia Cornwell e da P. D. James, etc... Quem sou eu para duvidar que Lawrence Block, sendo da mesma coleção, não faria jus ao time de ”experts” do mundo do crime que o acompanham?
Bem, em O Ladrão Que Estudava Espinosa, Bernard Rhodenbarr é um pacato livreiro durante o dia, mas como a vida não é fácil e a vida honesta é menos fácil ainda, faz alguns trabalhos no período noturno, graças ao seu maravilhoso talento com fechaduras alheias.
Em um de seus trabalhos noturnos, junto com sua parceira Carolyn, que de dia nada mais aparenta que uma simples cuidadora de cãezinhos, se deparam com uma situação inusitada: ao entrarem na casa dos Colcannon, percebem que chegaram um pouco tarde demais para realizar o serviço com sucesso. Mas nem tudo está perdido, os ladrões anteriores não conseguiram abrir o cofre... E ele, experiente como sempre, descobre uma jóia valiosa dentro dele: uma moeda V-Nickel de 1913 (só existem 5 em todo o mundo e o valor dessa raridade é altíssimo).
A partir daí Bernard, antigo conhecido dos tiras, passa a figurar como suspeito... Mas não somente de assalto, como também de assassinato!!! Afinal, encontraram Wanda Colcannon morta dentro de casa horas depois de ele ter praticado seu pequeno delito. Para se livrar dessa absurda acusação, ele precisará encontrar o verdadeiro assassino numa busca que vai de abrir fechaduras até as citações do filósofo Espinosa.
O que mais me chama atenção no livro é o tipo de detetive inusitado, um ladrão que precisa provar que não é assassino, sem deixar transparecer que foi ele quem praticou um roubo (tá, um segundo roubo, mas praticou!).
Muito bom acompanhar seus métodos 'nada convencionais' para tentar se livrar desse rolo, tudo por causa de uma V-Nickel de meio milhão de dólares.
Bom pra se ler de 'um golpe só'!!!
Tradução: Maria Helena Rodrigues de Sousa
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 231
ISBN: 85-359-0206-6
Ano: 1980
Categoria: Romance Policial
Olhe eu aqui de novo, para falar de mais uma descoberta que fiz (não exatamente eu, mas graças à amiga Nil, que leu e falou bem dele nos tópicos por aí... se não fosse por ela, poucos dias depois num sebo, o exemplar desse livro ia-me passar despercebido na prateleira.). E não que eu desconfiasse que ele não fosse um bom autor, afinal, a serie policial da Cia. das Letras é indiscutivelmente a melhor e mais versátil existente atualmente, tanto que posso citar alguns outros escritores que fazem parte dessa coleção (sim, essa coleção que as bordas dos livros tem uma sangria de cores diferentes a cada livro... um charme só!), como Assassinos Sem Rosto (do Henning Mankel), Tão Pura, Tão Boa (de Frances Fyfield) os livros do Garcia-Roza, da Patrícia Cornwell e da P. D. James, etc... Quem sou eu para duvidar que Lawrence Block, sendo da mesma coleção, não faria jus ao time de ”experts” do mundo do crime que o acompanham?
Bem, em O Ladrão Que Estudava Espinosa, Bernard Rhodenbarr é um pacato livreiro durante o dia, mas como a vida não é fácil e a vida honesta é menos fácil ainda, faz alguns trabalhos no período noturno, graças ao seu maravilhoso talento com fechaduras alheias.
Em um de seus trabalhos noturnos, junto com sua parceira Carolyn, que de dia nada mais aparenta que uma simples cuidadora de cãezinhos, se deparam com uma situação inusitada: ao entrarem na casa dos Colcannon, percebem que chegaram um pouco tarde demais para realizar o serviço com sucesso. Mas nem tudo está perdido, os ladrões anteriores não conseguiram abrir o cofre... E ele, experiente como sempre, descobre uma jóia valiosa dentro dele: uma moeda V-Nickel de 1913 (só existem 5 em todo o mundo e o valor dessa raridade é altíssimo).
A partir daí Bernard, antigo conhecido dos tiras, passa a figurar como suspeito... Mas não somente de assalto, como também de assassinato!!! Afinal, encontraram Wanda Colcannon morta dentro de casa horas depois de ele ter praticado seu pequeno delito. Para se livrar dessa absurda acusação, ele precisará encontrar o verdadeiro assassino numa busca que vai de abrir fechaduras até as citações do filósofo Espinosa.
O que mais me chama atenção no livro é o tipo de detetive inusitado, um ladrão que precisa provar que não é assassino, sem deixar transparecer que foi ele quem praticou um roubo (tá, um segundo roubo, mas praticou!).
Muito bom acompanhar seus métodos 'nada convencionais' para tentar se livrar desse rolo, tudo por causa de uma V-Nickel de meio milhão de dólares.
Bom pra se ler de 'um golpe só'!!!
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