Merry Folger é policial em Nantucket, uma ilha de Massachusets, Estados Unidos. Mesmo nessa pacata ilha, dedicada ao turismo e à pesca de moluscos, mortes misteriosas também acontecem. Investigar assassinatos, para Merry, é uma obrigação profissional e também familiar. Afinal, seu pai é o chefe de polícia.
Só que dessa vez o velho John Folger está escondendo alguma coisa. O corpo de Jay Santorski é encontrado boiando na Baía de Natucket, um estranho afogamento: Jay era triatleta e pescador profissional. Para piorar, marcas de agulha são encontradas no braço da vítima, sugerindo o uso de heroína. Afinal, alguns dos amigos de Jay eram viciados...
Gostei desse livro, que é o quarto estrelado pela detetive Merry Folger e ambientado na ilha de Nantucket. Os dois principais motivos são esses mesmo, a ambientação que foge ao lugar comum e a figura de Meredith (ou Merry) Folger, que passa bastante consistência, convence como detetive e como mulher, uma personagem interessante e cativante.
É um livro fácil de ler, que se não chega a ser um suspense arrebatador, sabe manter o leitor interessado até o fim.
Achei a parte do “whodunit” (“quem é o culpado”, ou seja, o jogo para descobrir o assassino) um tanto óbvia, o que foi bom para efeito de análise, pois me fez descobrir algumas coisinhas mais sobre essa deliciosa brincadeira do romance policial.
[uma pista pouco sutil e a falta de outro personagem sobre quem jogar as suspeitas]
Acredito que as mulheres em especial devem curtir as aventuras da detetive Merry Folger, pois o ponto de vista feminino é o que predomina na história, e a sua melhor característica.
Esqueci de mencionar o título original:
DEATH IN A COLD HARD LIGHT
DEATH IN A COLD HARD LIGHT
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