segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O ENIGMA DE ANDRÔMEDA – Michael Crichton


Um excelente thriller de ficção científica, conduzido com muita competência e imaginação!

O autor consegue a proeza de tornar o árido tema da pesquisa científica um pano de fundo perfeito para um suspense de tirar o fôlego. O leitor se sente parte da equipe de cientistas que investiga a Variedade Andrômeda, uma nova forma de vida que foi capturada por um satélite do governo americano. Uma leitura estimulante!

O livro tem muitos méritos. Um deles é oferecer ao leitor não somente entretenimento, mas uma fonte de aprendizado e reflexões. Michael Crichton domina com facilidade os meandros da pesquisa científica, tendo se formado em medicina na famosa Harvard e até com pós-doutorado. No decorrer da trama, ele vai compartilhando com o leitor uma visão crítica e recheada de ironia sobre o mundo da ciência, tudo sempre apoiado em estudos e evidências científicas.

Um belo exemplo disso é a chamada Regra de 48, um divertido lembrete contado com muita perícia pelo autor. Durante as décadas de 1940 e 50, os cientistas acreditavam piamente que o homem tinha 48 cromossomos, com base em diversas fotos e estudos irrefutáveis. Em 1953, um grupo americano anunciou que o homem tinha só 46 cromossomos, e provou com novas fotos. Ao verificar novamente as fotos antigas, os cientistas só conseguiram encontrar 46 cromossomos!

Palmas para o suspense científico! Não é à toa que Michael Crichton incendiou a imaginação coletiva em obras como “Parque dos Dinossauros” e “Mundo Perdido”.




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Conheça O SINCRONICÍDIO:
 
 
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):



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