sexta-feira, 23 de maio de 2014

HERCÓLUBUS ou PLANETA VERMELHO – V. M. Rabolú



Sempre é muito válido lembrar do prudente conselho de Schopenhauer: nunca leia um livro sem antes ter pensado por conta própria sobre o assunto de que ele trata.

No caso em questão, muito tem se falado sobre Hercólubus, ou Nibiru, ou Planeta X ou Segundo Sol... o que eu sei sobre o assunto se resume ao seguinte:

* Por volta de 1990 foi confirmada a existência de um outro corpo celeste em nosso sistema solar, a notícia foi divulgada em grandes jornais e então subitamente o assunto sumiu da mídia oficial. Uma leitura de Isaac Asimov dá conta de que esse planeta chegou a ser chamado de Nêmesis (inspirando assim uma de suas histórias futurísticas), o que sugere a possibilidade de uma rota de colisão com a Terra.

* Muito antes disso, está registrado nas tabuletas sumerianas a existência de um planeta que atravessa obliquamente o eixo da Eclítica, chamado Nibiru. Essa informação das tabuletas da Suméria merece no mínimo um estudo atento, pois lá também estão informações precisas sobre o sistema solar, inclusive uma detalhada descrição dos planetas transsaturninos, que só foram descobertos pela civilização ocidental no século XX.

* As tabuletas descrevem dois momentos especiais em que Nibiru cruzou o plano da Eclítica. Da primeira vez, chocou-se com Tiamat, imenso planeta que ficava entre Marte e Júpiter. Do choque resultou a Terra, que atraiu para si a Lua de Tiamat, e os destroços passaram a formar o cinturão de asteróides. Da segunda vez Nibiru passa perto da Terra, gerando o dilúvio descrito na Bíblia (e com mínimas diferenças também nas tabuletas sumerianas).

Pois então, sobre o livro: a impressão que tive foi que o autor (ou autora ou autores) teve acesso a algum estado alterado de consciência onde adquiriu uma profunda convicção a respeito da publicação desse livro, que é distribuído gratuitamente para quem solicitar (pelo e-mail infohercolubus @ yahoo.es). Mas a mensagem não foi captada de forma clara e inequívoca, pelo contrário, gerando muito ruído na comunicação. Eu diria que o livro tem uma parcela de verdade em meio a muita confusão mental e enganos, por isso não posso recomendar a sua leitura, que acho até perigosa.



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ANUNNAKI – Mensageiros do Vento



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