segunda-feira, 18 de maio de 2015




Resenha do Livro A Mordida do Vampiro

A Mordida do Vampiro, 2014, Laerte Verrier 

Quantos leitores podem dizer sinceramente que não gostam da temática vampiresca? 
Quanto a mim, antes de discorrer mais sobre o assunto, de antemão quero esclarecer dois pontos: 
1 - O questionamento anterior é sim capcioso. Àqueles que admitem não gostar em absoluto, privam-se de uma vasta e rica gama da literatura fantástica (que influenciou e continua a influenciar diversas outras vertentes) assim como também de primorosos filmes e seriados. Aos que dizem não gostar de segmentos específicos como a criação da escritora Stephenie Meyer, será que consideram a magnitude, a meticulosidade em se recriar todo um universo, com requintes e peculiaridades inovadoras? Esse foi um preconceito que me compeli a vencer, quando tinha ainda somente assistido aos filmes. Os livros especificamente não estão no topo da pirâmide segundo minha singela analogia, mas também tem seu lugar, que o digam legiões e legiões de fãs. 
2 – Sim, minha opinião aqui é mesmo tendenciosa, confesso, tanto sobre o tema vampirismo, como também em se tratando do gênero fantástico como um todo.
Mas voltemos ao cerne da questão, nosso livro “ A mordida do Vampiro”, em uma breve analise, constatei influencias da autora Anne Rice em sua obra “Entrevista com o Vampiro” e claro, do clássico “Drácula” de Bram Stoker, influencia que nos permitiria classificar nosso “Brian”( protagonista da história) como um vampiro tradicional em síntese, das origens vampirescas. Advirto, no entanto, ao leitor desavisado a não tomar prévias conclusões e sequer pensar em Déjà vu, o autor foi muito autentico e de uma originalidade ímpar nessa narrativa que além de coesa e concisa é também empolgante e aterradora ( como se espera).
Devo confessar que logo de inicio, uma suposta mácula me corroia; o fato da linguagem apresentada nas cartas e diálogos que datam dos Séculos XVIII, XIX e inicio do Século XX, estarem em linguagem atual, apresentando inclusive vocábulos inexistentes nesse tempo. Até que um amigo que também fez a leitura, me questionou: “Quem leria um livro em linguagem tão arcaica?”. Assim o que em uma analise superficial e metódica seria um demérito, passou a ser o “UP” desse livro. A ambientação em linguagem atual e inteligível a todos, tona a obra totalmente acessível.
Então, recomendo A mordida do Vampiro como um livro excelente representante do gênero, uma leitura que certamente é capaz de agradar aos mais diversos leitores, tampouco acho possível
que alguém consiga abandona-lo. 
Como costuma dizer um amigo escritor:
VIVA A LILTERATURA NACIONAL! 

Um comentário:

  1. Fábio!
    E por que não ler em linguagem arcaica? Aprendizado nunca é demais.
    E como adoro o tema vampiros, claro que daria uma oportunidade à leitura, ainda mais sendo recomendado e de um autor nacional.
    Desejo uma ótima semana!!
    “O começo é a metade do todo.”(Platão)
    Cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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