AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO - Deepak Chopra

“Hoje a variedade de livros oferecidos por este gênero é surpreendentemente ampla. É muito difícil para os leigos identificarem o que é realmente proveitoso, e o que não passa de oportunismo, entre tantos títulos distintos, mas esse livro de Deepak Chopra é interessante.”

Por Elenilson Nascimento

Eu não sou muito fã desses livros de auto-ajuda, mas gostei de alguns como “Desperte o Gigante Anterior”, de Anthony Robbins; “Nietzsche Para Estressados”, de Allan Percy; e “Nunca Desista dos Seus Sonhos”, de Augusto Cury. Os de Lair Ribeiro é melhor nem comentar. Agora, depois de muito tempo, peguei “As Sete Leis Espirituais do Sucesso”, de Deepak Chopra, e não me arrependi, pois o autor rompe com o mito de que sucesso é sempre consequência de um trabalho árduo, planos detalhados ou ambição, porém, ainda vejo como muito preconceito essa coisa de que somente o pensamento pode mudar a sua condição que muitos autores escrevem.

Talvez porque nos encontramos num tempo perdido e cheio de carências a literatura de auto-ajuda venha ser um gênero atualmente muito procurado pelos leitores em busca de “autoconhecimento”, de orientação espiritual e sexual, de respostas para os males que os afligem e etc.

Em “As Sete Leis Espirituais do Sucesso”, um livrinho bem pequeno, o autor e palestrante Deepak Chopra propõe não se restringe simplesmente à realização material, mas englobar um nível muito mais pleno, estreitamente ligado à serenidade e ao bem-estar. “Pelo silêncio, pela meditação, pelo não-julgamento você terá acesso à primeira lei, a lei da potencialidade pura”.

Chopra expõe as leis naturais que, de acordo com a milenar sabedoria indiana, os conceitos que o autor expôs no livro são todos indianos, regem as relações entre homem e natureza, terra e cosmo, e explica detalhadamente cada um dos princípios que levam à satisfação do espírito e ao sucesso material, mostrando também como aplicá-los no dia-a-dia para alcançar uma verdadeira revolução interna e uma radical transformação da realidade exterior. “Se você sente culpe, medo, insegurança em relação ao dinheiro, ao sucesso, ao que for, isso é reflexo de aspecto básicos de sua personalidade, aspectos de culpa, medo e insegurança”.
Para o autor, o auto conhecimento é como um bálsamo que aplaca a ansiedade, a angústia e o estresse, males tão característicos da modernidade. Mas entre os críticos e apreciadores de um universo literário mais refinado, porém, este estilo é visto com reservas e até mesmo com uma certa discriminação. Apesar disso, as obras produzidas por este filão promissor estão sempre entre as mais vendidas nas listas organizadas pelos mais diversos periódicos, e as editoras que apostam neste campo certamente não se arrependem de sua escolha, pois faturam alto no mercado editorial.

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