UAU!!!
Seja o
que for que eu estivesse esperando nesse primeiro contato com a literatura de
João Gilberto Noll, era algo totalmente diferente do que encontrei. Pois essa é
a característica maior desse escritor gaúcho: o inesperado.
Seu
estilo é seco, insólito, envolvente, resultando em um texto criativo, original,
ousado. É como um prato exótico de um país distante, preparado com ingredientes
desconhecidos... após a primeira garfada, fica aquele gosto diferente na boca,
e você nem sabe ainda se gostou ou não. O jeito é repetir a dose, e novamente,
até que de repente uma deliciosa e nutritiva refeição foi inteiramente
consumida!
Para
não dizer que foi tudo inusitado, senti uma leve familiaridade com o mestre
Rubem Fonseca, pela concisão do texto e pelo gosto por cenas bizarras...
É um
texto que futuca o leitor, não dá para ler passivamente, com indiferença.
Bom
demais!!!
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Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
Caro Fabio, o único livro que li de Noll me deixou um gosto ácido na boca - "A fúria do corpo" - não gostei, talvez devesse fazer como você, relê-lo pra tentar apreender o significado da coisa toda. Mas não consegui, quero um dia voltar à obra deste autor.
ResponderExcluirValeu pelo comentário, amigo Rodolfo! Do Noll eu só li esse por enquanto, mas quero conhecer outros!!!
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