Um excelente thriller de ficção
científica, conduzido com muita competência e imaginação!
O autor consegue a proeza de tornar o
árido tema da pesquisa científica um pano de fundo perfeito para um suspense de
tirar o fôlego. O leitor se sente parte da equipe de cientistas que investiga a
Variedade Andrômeda, uma nova forma de vida que foi capturada por um satélite
do governo americano. Uma leitura estimulante!
O livro tem muitos méritos. Um deles é
oferecer ao leitor não somente entretenimento, mas uma fonte de aprendizado e
reflexões. Michael Crichton domina com facilidade os meandros da pesquisa
científica, tendo se formado em medicina na famosa Harvard e até com
pós-doutorado. No decorrer da trama, ele vai compartilhando com o leitor uma
visão crítica e recheada de ironia sobre o mundo da ciência, tudo sempre
apoiado em estudos e evidências científicas.
Um belo exemplo disso é a chamada Regra de 48, um divertido lembrete
contado com muita perícia pelo autor. Durante as décadas de 1940 e 50, os
cientistas acreditavam piamente que o homem tinha 48 cromossomos, com base em
diversas fotos e estudos irrefutáveis. Em 1953, um grupo americano anunciou que
o homem tinha só 46 cromossomos, e provou com novas fotos. Ao verificar
novamente as fotos antigas, os cientistas só conseguiram encontrar 46
cromossomos!
Palmas para o suspense científico! Não é
à toa que Michael Crichton incendiou a imaginação coletiva em obras como
“Parque dos Dinossauros” e “Mundo Perdido”.
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Conheça O SINCRONICÍDIO:
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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