...e mais fácil ainda é esquecer se já
li ou não um livro de Agatha Christie, depois de algum tempo.
Esse livro eu ganhei do amigo Bira,
funcionário dos Correios que aderiu ao nosso PULA (Passe Um Livro Adiante). Que
bela surpresa, fui lá postar um livro para a amiga Pedrina e recebo do nada logo
um de Agatha!
Eu tinha certeza de que já havia lido
esse, mas estava feliz em satisfeito por reler. Só que fui lendo, fui lendo, e
não lembrei de nadica de nada! E no final ainda fui enganado por Agatha, mais
uma vez!
Será que li esse livro pela primeira
vez? Ou reli?
Como minha memória para livros
geralmente é boa, isso indica que a trama realmente não é das mais marcantes,
apesar do grande números de mortes (nesse quesito, que eu me lembre esse só
perde para O Caso dos Dez Negrinhos)
– sendo que a maioria delas acontece antes da história começar.
Não é um livro inspirado, mas é muito
bem escrito. Aqui temos uma boa oportunidade de apreciar a excelente técnica de
Agatha Christie. No quesito whodunit
(o jogo para descobrir a identidade do assassino), ela é mesmo insuperável, na
verdade é o eterno padrão ao qual os outros escritores de romances policiais
são comparados. O jogo de Agatha é mesmo fortíssimo. Ninguém consegue fazer
igual. Outros autores inovam acrescentando outros elementos, invertendo ou
abolindo algumas das famosas regras do romance policial, e muitas vezes acabam
conseguindo resultados interessantíssimos.
Mas quando o assunto é romance policial
purinho, clássico, mesmo com um livro fraquinho Agatha Christie é a Rainha!
Em tempo: acho que o mote para esse
livro foi: Dr Watson em uma aventura solo tentando resolver ele mesmo o
mistério! :)
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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