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sábado, 14 de setembro de 2013

É FÁCIL MATAR – Agatha Christie



...e mais fácil ainda é esquecer se já li ou não um livro de Agatha Christie, depois de algum tempo.

Esse livro eu ganhei do amigo Bira, funcionário dos Correios que aderiu ao nosso PULA (Passe Um Livro Adiante). Que bela surpresa, fui lá postar um livro para a amiga Pedrina e recebo do nada logo um de Agatha!

Eu tinha certeza de que já havia lido esse, mas estava feliz em satisfeito por reler. Só que fui lendo, fui lendo, e não lembrei de nadica de nada! E no final ainda fui enganado por Agatha, mais uma vez!

Será que li esse livro pela primeira vez? Ou reli?

Como minha memória para livros geralmente é boa, isso indica que a trama realmente não é das mais marcantes, apesar do grande números de mortes (nesse quesito, que eu me lembre esse só perde para O Caso dos Dez Negrinhos) – sendo que a maioria delas acontece antes da história começar.

Não é um livro inspirado, mas é muito bem escrito. Aqui temos uma boa oportunidade de apreciar a excelente técnica de Agatha Christie. No quesito whodunit (o jogo para descobrir a identidade do assassino), ela é mesmo insuperável, na verdade é o eterno padrão ao qual os outros escritores de romances policiais são comparados. O jogo de Agatha é mesmo fortíssimo. Ninguém consegue fazer igual. Outros autores inovam acrescentando outros elementos, invertendo ou abolindo algumas das famosas regras do romance policial, e muitas vezes acabam conseguindo resultados interessantíssimos.

Mas quando o assunto é romance policial purinho, clássico, mesmo com um livro fraquinho Agatha Christie é a Rainha!

Em tempo: acho que o mote para esse livro foi: Dr Watson em uma aventura solo tentando resolver ele mesmo o mistério! :)



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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

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