Não há como falar desse grande clássico
da literatura mundial sem mencionar a “Ilíada” e a “Odisseia” de Homero, que
foram sua grande inspiração. Tanto que dos doze capítulos da “Eneida”, os seis
primeiros são uma imitação da “Odisseia” e os seis seguintes bebem diretamente
da “Ilíada”.
Vamos usar uma analogia cinematográfica:
imagine que você assiste um filme maravilhoso (“Ilíada”), e depois vem a
continuação, que consegue a proeza de ser ainda melhor que o primeiro filme
(“Odisseia”). Tempos depois, surge uma terceira parte da saga, com outro
diretor, só uma pequena parte do elenco original... mas mesmo sabendo que não
será tão bom quanto os dois primeiros, você está lá na primeira fila, pois quer
viver novamente aquelas emoções, mesmo que com menos intensidade...
Esse era o meu desejo ao ler a “Eneida”,
o de reviver ao menos um pouco o maravilhamento que experimentei lendo a
“Odisseia” principalmente, e em segundo lugar a “Ilíada”. Ninguém discute que o
épico de Virgílio é bem inferior aos de Homero. Ainda assim, a “Eneida” é um
grande clássico, uma das principais obras literárias da humanidade, que
inspirou entre tantas outras “A Divina Comédia” e “Os Lusíadas”!
Ou seja, não há demérito algum para a
“Eneida”, e sim um mérito estupendo para as obras de Homero. Mas o que é que
torna Virgílio menor? O que há de tão especial na “Odisseia” e na “Ilíada” para
que tenham alcançado essa grandeza assim tão alta?
Desde que me tornei consciente dessa
questão, ela tornou-se o foco principal de minha leitura.
Uns dizem que Virgílio não possuía
vocação épica, tendo escrito a “Eneida” sob encomenda, com o propósito
explícito de cantar a glória do Império Romano. E que tinha que se bater contra
a dureza do latim, menos apropriado para feitos heróicos que o flexível grego
de Homero.
Pode ser, pode até bem ser.
Mas em minha opinião, a “Eneida” é menor
principalmente por ser uma história inventada!
Ao passo que (em minha opinião) a
“Ilíada” e a “Odisseia” são relatos poéticos de eventos que de fato
aconteceram!
Acho assombroso as pessoas travarem
contato com a cultura da Grécia antiga, essa que foi a matriz da própria
Civilização Ocidental, e descartem como pura mitologia o que está escrito nos
livros de Homero. Pouco adiantou a Troia histórica ser descoberta e
redescoberta: deuses interagindo com os humanos, só pode ser invencionice!
(aliás é muito significativo que na obra
de Virgílio as interações entre os deuses e os homens sejam bem mais discretas
que nos textos de Homero... pois mais de mil anos separam as duas narrativas)
Da mesma forma tratamos a antiga cultura
do Egito. A era dos faraós é dividida em duas partes, o reinado dos deuses
faraós e o reinado dos faraós humanos. Pois então, o que fazemos? Tratamos a
segunda parte como história e a primeira como pura mitologia! Que outra atitude
esperar de nossa “civilização”, que após o primeiro contato com as relíquias do
Egito antigo, na falta de outra ideia para ganhar dinheiro com as múmias,
resolveram triturá-las e vendê-las como tinta!!!!! É por isso que até hoje
existe a cor “marrom múmia”!
Quanto ao “Mahabharata”, colossal épico
da Índia (com mais de 15.000 páginas de sabedoria e beleza inestimáveis),
também não passa de mitologia!
As tabuletas da Suméria, as mais antigas
de que se tem notícia, também contam a história de uma batalha, assim como o
“Mahabharata” e a “Ilíada”. Trata-se de uma guerra nuclear entre os “deuses”
que criaram a humanidade, da qual evidências físicas foram encontradas (uma
camada de vidro a centenas de metros de profundidade no deserto de Gobi,
indicando que há milhares de anos ali ocorreu uma detonação nuclear). Essas
tabuletas também trazem uma descrição detalhada de nosso sistema solar, com até
a composição e coloração de planetas como Urano, Netuno e Plutão, que só foram
“descobertos” por nossa civilização a partir do século XIX! É claro que
tratamos isso também como pura mitologia, né?
Fala sério!
Quem diria que eu iria encontrar
vestígios dos Anunnaki na “Eneida”!
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ANUNNAKI – Mensageiros do Vento
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