Tenho uma relação muito especial com esse livro. Devo ter
lido pela primeira vez antes dos 11 anos de idade. Foi um empréstimo de um tio
meu, que era de “outra religião”, então o que marcou mais nessa leitura foi ter
sido o meu primeiro contato com uma visão da espiritualidade diferente do
catolicismo no qual eu fui criado. Comecei a leitura com um pouco de receio,
como se estivesse fazendo algo de errado, mas a sensação logo se dissipou: pois
o livro era antes de mais nada muito divertido de se ler!
E agora, tantos anos depois, não é que o mesmo tio me
aparece com esse livro debaixo do braço, querendo que eu relesse! Não deixei
passar a oportunidade e comecei a leitura imediatamente. O que mais me marcou
nessa segunda leitura foi que o texto, escrito em 1977, ficou ainda mais atual
nos dias de hoje, com a divulgação maior das descobertas da física quântica.
A história tem um paralelismo evidente com “O Pequeno
Príncipe”. Certo dia o aviador Richard tem um encontro com outro piloto, Donald
Shimoda, que é ninguém menos que o Messias dos dias atuais. Donald reconhece em
Richard um aprendiz apto e começa a ensiná-lo sobre como tornar-se um Mestre
liberto. Tudo isso em uma linguagem fácil e envolvente, marca registrada dos
livros de Richard Bach.
Altamente recomendado!
“Eis aqui um teste
para verificar se a sua missão na terra está cumprida:
Se você está vivo,
não está.”
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
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