sábado, 1 de setembro de 2018

A CARTA ROUBADA – Edgar Allan Poe



Já perdi a conta de quantas vezes já li os contos de Allan Poe! Certamente em pelo menos uma dezena de edições diferentes, desde a edição integral das “Histórias Extraordinárias”, passando por versões com alguns contos suprimidos, até outras como essa da L&PM, que colocam um dos contos como título do livro, juntam mais uma meia dúzia e lançam como se fosse uma nova obra. Está valendo! Quando se trata de ler Allan Poe, qualquer oportunidade vale a pena!

Não é para qualquer um ser o precursor (ou mesmo o fundador) tanto da literatura de horror quanto da história policial. Mas o que me atrai de novo e de novo para leituras compulsivas de Poe é que ele é um verdadeiro mestre do conto. Não me canso de lê-lo, porque cada releitura traz um novo aprendizado.

Dessa vez, talvez pelas histórias que compõem a seleção (especialmente “Berenice”, “Ligeia”, “A Queda da Casa de Usher” e “William Wilson”), o que mais me chamou a atenção foi o gosto de Poe pela narrativa indireta e pela sugestão acima da descrição, o que para um gosto mais moderno pode fazer algumas histórias serem consideradas um pouco cansativas. Ainda assim, amo muito tudo isso!

O destaque vai, é claro, para “A Carta Roubada”, obra-prima do conto policial, e, principalmente, para “O Barril de Amontillado”, sem dúvida alguma minha história favorita de Edgar Allan Poe. Esse conto é sinistro demais! É tão bem escrito que chega às raias da perfeição. Continua me provocando catarse mesmo depois de lido pela enésima vez!

Em meu livro “O Sincronicídio” prestei singela homenagem a “O Barril de Amontillado”, apelidando um dos personagens de Fortunato e emprestando a ele o lema: Nemo me impune lacessit (“ninguém me fere impunemente”). Ê paixão!!!



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O SINCRONICÍDIO – Fabio Shiva
 “E foi assim que descobri que a inocência é como a esperança. Sempre resta um pouco mais para se perder.”
Haverá um desígnio oculto por trás da horrenda série de assassinatos que abala a cidade de Rio Santo? Apenas um homem em toda a força policial poderia reconhecer as conexões entre os diversos crimes e elucidar o mistério do Sincronicídio. Por esse motivo é que o inspetor Alberto Teixeira, da Delegacia de Homicídios, está marcado para morrer.
“Era para sermos centelhas divinas. Mas escolhemos abraçar a escuridão.”
Suspense, erotismo e filosofia em uma trama instigante que desafia o leitor a cada passo. Uma história contada de forma extremamente inovadora, como um Passeio do Cavalo (clássico problema de xadrez) pelos 64 hexagramas do I Ching, o Livro das Mutações. Um romance de muitas possibilidades.
Leia e descubra porque O Sincronicídio não para de surpreender o leitor.
 
Livro físico:
http://caligoeditora.com/?page_id=98
 
eBook:

https://www.amazon.com.br/dp/B07CBJ9LLX?qid=1522951627&sr=1-1&ref=sr_1_1

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