Eu devia ter 8 ou 9 anos
quando li esse livro pela primeira vez. Foi o começo de um fascínio que marcou
definitivamente minha paixão pela leitura e, da mesma forma, minha vocação de
escritor. Pois lembro claramente do dia em que, aos 11 anos, decidi que queria
ser escritor, contemplando minha pequena biblioteca particular, com alguns
exemplares de Agatha Christie, José de Alencar (meus dois primeiros amores
literários), junto com uma crescente coleção de volumes da série Perry Rhodan (que
eu aumentaria até chegar a duzentos exemplares, antes que a adolescência e a
paixão pelo rock me fizessem vender tudo para comprar discos do Iron Maiden!).
Pois eu sentia tanta felicidade ao mergulhar naquele mundo mágico dos livros
que não me bastaria participar dele apenas como leitor: também queria brincar
de Deus e criar mundos a partir de minha imaginação!
Por aí se faça a ideia de
minha emoção ao reler esse primeiro volume da série Perry Rhodan, quase
quarenta anos depois! A emoção nostálgica era garantida. O que eu não contava
era ficar tão impactado pela leitura da obra em si! Terminei de ler “Missão Stardust”
com a convicção de que o mentor da série, o alemão K. H. Scheer, foi tocado por
intuições profundas, marca dos grande gênios. Talvez até tenha sido escolhido como
instrumento da espiritualidade para ajudar a espécie humana a elevar sua mentalidade
e a se livrar de seus tacanhos preconceitos. Tal como, asseguram alguns
estudiosos de ufologia, Gene Roddenberry foi inspirado por nossos irmãos
extraterrestres ao conceber sua igualmente inspiradora série Star Trek (Jornada
nas Estrelas).
O que me impressionou acima
de tudo foi perceber inúmeras sincronicidades entre a trama desse primeiro
episódio e as profecias de Chico Xavier sobre a chamada “Data Limite” (https://youtu.be/4JxukHvGVzE): a
conexão direta entre a chegada do homem à Lua e o perigo de uma guerra nuclear
e, principalmente, a ajuda de espécies mais avançadas que o homem,
possibilitando uma nova consciência de humanidade, pela percepção de que além
das fronteiras e diferenças de ideologia por aqui somos todos terráqueos.
Na parte final de “Missão
Stardust”, Perry Rhodan surpreende como um herói “fora da caixa”, quebrando
todas as convenções e expectativas estereotipadas. É realmente um personagem
carismático, intrigante, desafiador. Mas ainda assim não há como não ficar
surpreso com a longevidade da série: iniciada em 1961, até onde sei um novo
volume semanal de Perry Rhodan continua sendo publicado na Alemanha, tendo
ultrapassado a casa dos 3.000 (!!!) episódios. Aqui no Brasil chegou pelo menos
ao volume 800! Eu li até o 200 e pouco. E agora pretendo reler um por um!!!
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FAVELA
GÓTICA liberado na íntegra no site da Verlidelas Editora:
Durante
esse período de pandemia, em meio a tantas incertezas, temos uma única
garantia: a de que nada será como antes. Estamos todos tendo a oportunidade
preciosa de participar ativamente na reconstrução de um mundo novo, mais
luminoso e solidário.
O
livro Favela Gótica fala justamente sobre “a monstruosidade essencial do
cotidiano”, em uma história cheia de suspense, fantasia e aventura. Ao nos
tornamos mais conscientes das sombras que existem em nossa sociedade, seremos
mais capazes, assim como a protagonista Liana, de trilhar um caminho coletivo
das Trevas para a Luz.
A
versão física de Favela Gótica está à venda no site da Verlidelas, mas – na
tentativa de proporcionar entretenimento a todos durante a quarentena – o autor
e a editora estão disponibilizando gratuitamente, inclusive para download, o
PDF de todo o livro.
Fique
à vontade para repassar o arquivo para amigos e parentes.
Leia
ou baixe todo o livro no link abaixo:
Link do livro no SKOOB:
Book
trailer
Entrevista sobre o livro na
FM Cultura
Fantástica publicação!! :))
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Que o meu destino não seja, a solidão.
Beijo e uma excelente semana! :)