“Quem age no interesse de toda a humanidade nunca pode estar errado.”
No terceiro volume dessa grande saga do futuro, iniciada no distante ano de 1961, o herói Perry Rhodan continua em sua desafiadora missão de convencer as potências da Terra a se unirem em prol do bem comum da humanidade. Como resposta, ele recebe um bombardeamento ininterrupto por dias a fio sobre sua abóbada energética de origem alienígena, que é a única coisa que impede que sua proposta de paz e união seja literalmente reduzida a cinzas fumegantes.
Essa foi uma leitura que me fez refletir muito. A premissa básica já foi explorada em diversas histórias de ficção científica: diante da comprovação de que não estamos sós no universo e de que existem civilizações extraterrestres, todas as diferenças e picuinhas existentes entre as diversas nações do mundo revelam-se como empecilhos mesquinhos para a evolução da humanidade como um todo. O que nos leva à incômoda pergunta: por que é que temos que esperar até que forças alienígenas revelem sua presença para finalmente nos percebermos como todos membros de uma mesma e única família humana?
E a pergunta seguinte é ainda mais incômoda: o que é de fato e para que serve o patriotismo? Uma coisa é ter orgulho e gratidão por suas origens, por suas tradições e cultura. Outra coisa bem diversa é desejar que o seu país esteja “acima de tudo”, promovendo o progresso e a prosperidade de uma nação às custas da exploração e do sofrimento de outras. Quanto mais penso no assunto, mais concordo com Einstein, para quem o patriotismo é uma espécie de sarampo, uma doença infantil da humanidade que será superada quando alcançarmos um estágio maior de maturidade.
Tenho fé de que estamos avançando nesse sentido. Para a geração de meu pai, eram comuns as brigas de um bairro contra o outro. Alguém de Itapuã não podia passar pela Boca do Rio, por exemplo, sem se arriscar a levar uns sopapos. Quando eu era criança, presenciei muitas pinimbas entre pessoas oriundas de diferentes estados brasileiros, como cariocas e paulistas ou baianos e sergipanos. Hoje ainda há pessoas que acham saudável a rivalidade entre Brasil e Argentina. Espero que Deus me dê força e saúde para viver até o dia em que as rixas entre terráqueos e marcianos serão colocadas de lado, como pura infantilidade...
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FAVELA
GÓTICA liberado na íntegra no site da Verlidelas Editora:
https://www.verlidelas.com/product-page/favela-g%C3%B3tica
Durante
esse período de pandemia, em meio a tantas incertezas, temos uma única
garantia: a de que nada será como antes. Estamos todos tendo a oportunidade
preciosa de participar ativamente na reconstrução de um mundo novo, mais
luminoso e solidário.
O
livro Favela Gótica fala justamente sobre “a monstruosidade essencial do
cotidiano”, em uma história cheia de suspense, fantasia e aventura. Ao nos
tornamos mais conscientes das sombras que existem em nossa sociedade, seremos
mais capazes, assim como a protagonista Liana, de trilhar um caminho coletivo
das Trevas para a Luz.
A
versão física de Favela Gótica está à venda no site da Verlidelas, mas – na
tentativa de proporcionar entretenimento a todos durante a quarentena – o autor
e a editora estão disponibilizando gratuitamente, inclusive para download, o
PDF de todo o livro.
Fique
à vontade para repassar o arquivo para amigos e parentes.
Leia
ou baixe todo o livro no link abaixo:
https://www.verlidelas.com/product-page/favela-g%C3%B3tica
Link do livro no SKOOB:
https://www.skoob.com.br/livro/840734ED845858
Book
trailer
Entrevista sobre o livro na
FM Cultura
Gostei da publicação!! :))
ResponderExcluir**
O Paraíso Enfeitado ... 🙏
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Beijo, e um excelente Domingo: Dia de todos os Santos.
Fique em casa, se puder! :)
Gratidão, querida!
Excluirbjs e bom fim de semana!