quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ELENILSON NASCIMENTO ASSINA DUAS MATÉRIAS NA REVISTA “OPA!”

Duas matérias minhas nesse mês saíram na edição de agosto da revista cultural “Opa!”. A primeira foi a matéria sobre as músicas medíocres da Bahia. O texto “Mulheres X Pagodão X Funk X Hip Hop” gerou tanta polêmica que até alguns comentários maldosos foram vomitados na Rádio Metrópole FM contra a minha pessoa. No texto escrevi: “O pagode está enraizado na cultura baiana como o funk está na cultura carioca. É muito difícil você dar uma volta por Salvador e não ouvir um refrão de pagode, seja no carro com autofalantes potentes, em alguma casa na vizinhança ou alguém cantarolando por aí. Nas rádios, nas TVs populares, nos shows é muito comum ver as bandas cantando seus refrões horríveis de duplo sentido e as mulheres – no palco ou na plateia – dançando em coreografias de nível duvidoso. Vejamos alguns exemplos: “Rala a tcheca no chão, rala a tcheca no chão…”, “Me dá, me dá a patinha, me dá sua cachorrinha…”, “Vai ralando na boquinha da garrafa…”, “Super dotada chamando atenção… capô de fusca no chão!”, “A piriguete anda com o fio, todo enfiado”. Ou a que mais fez sucesso esse ano: “Foge! Foge Mulher Maravilha. Foge! Foge! Com Super-Man.”

>>> leia a matéria aqui <<<

E também a entrevista com o maravilhoso ator baiano Daniel Rabello, onde ele conta um pouco da sua carreira e dos contratempos de ser um artista numa cidade como Salvador, além de ter mostrado uma visão política muito interessante: “Eu não sou simpatizante e nem antipatizante de Wagner e sua política. Mas realmente, está muito aquém do que poderia ser feito. Existe uma série de números estatísticos que o governo apresenta que visivelmente não refletem a realidade. E, de qualquer forma, existem muitos outros também que mostram que a atuação do Estado é muito precária. Acho que o governo é extremamente deficiente, sem políticas sérias, sem gente que, analise com calma os problemas e proponham soluções que realmente sejam soluções. Não vejo uma obra verdadeiramente funcional que tenha sido promovida exclusivamente pelo governo da Bahia. Tudo o que, mais ou menos é útil, foi feito com recursos do PAC. O governo vive à sombra do PAC. Não se vê política séria de tratamento para o funcionalismo público. Pelo contrário, para algumas classes, vantagens foram perdidas. Muita coisa criticada pelo próprio Wagner fora do governo é agora praticada por ele.”

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fonte: Opa!

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