sábado, 10 de setembro de 2011

EU ME REPITO MUITAS VEZES E TE COMOVO MUITO MAIS – Maurício Zerk

Você pode até estar estranhado a presença de Maurício Zerk aqui no blog sobre literatura ou numa seção de MPB de sites e de algumas poucas lojas sobreviventes de discos, assim como talvez tenha achado estranho vê-lo aqui, em várias matérias, um Zerk poeta, em vez de lê-las no espaço dedicado ao Pop-rock. Confesso: foi difícil categorizar esse artista. Mesmo porque categorizar é uma coisa que eu detesto. O motivo é que, historicamente, todos os vocalistas dos grandes nomes do rock nacional, tenham permanecido ou não em suas bandas, se aproximaram demais da MPB ao partirem para investidas solo, a ponto de confundirem a cabeça de fãs e jornalistas.

Para quem não conhece o Maurício Zerk – que também participou da antologia “Poemas de Mil Compassos” (2009) – acabou de lançar o disco “Eu Me Repito Muitas Vezes e Te Comovo Muito Mais" (2011) cheio de letras confessionais que, além das composições inéditas e autorais, contém um poema musicado do escritor Elenilson Nascimento, uma versão de Cazuza e outra de Madonna.
“O que será dessa POESIA por aí, sozinha, sem mim? Ela, acostumada a alimentar-se de mim, pode morrer de fome. No fundo, ela é minha POESIA de estimação, que cultivo diante das dúvidas desta existência, da aparente falta de sentido para tudo (nascemos para morrer?), dessa vontade que nunca se concretiza de fazer algo transformador, dessa sensação de precariedade que a vida encerra”, escreveu no seu blog pessoal.

>>> leia a crítica e baixe o disco aqui <<<

>>> Visite o LITERATURA CLANDESTINA e o COMENDO LIVROS.

fonte: LC

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...