“O casamento é uma coisa linda. Mas também é uma batalha constante pela supremacia moral.” – Marge Simpson
Elizabeth Gilbert pregou uma “peça” em mim em “Comprometida”. Primeiro, com o próprio subtítulo: “Uma História de Amor”, o que me levou a pensar tratar-se de um romance, no entanto, ao ler alguns comentários a respeito acreditei ser uma espécie de documentário sobre casamentos. Acho que não foi nem uma coisa e nem outra.
É difícil classificar este livro em um gênero só. Ele fala de amor? Sim, fala. Ela relata a origem dos casamentos em outras culturas? Sim, em algumas. Mas “Comprometida” também é uma quase autobiografia de Liz neste aspecto.
A difícil arte de comprometer-se “para sempre”.
Para sempre é um termo que assusta e dá conforto ao mesmo tempo. Imagine passar dias, anos, décadas, ao lado daquela pessoa que o seu coração escolheu, compartilhando gostos em comum e descobrindo costumes, manias das quais não foram apresentadas antes do enlace. Imagine conviver esses anos todos com uma pessoa que se acreditava conhecer bem e, no entanto, ser surpreendida de maneira desagradável?
Entendo que aquela expressão “a vida é como uma caixinha de surpresas” cabe direitinho aqui. É difícil saber se acertamos ou erramos em nossas escolhas se não as vivenciamos. Podemos sim, nos manter em equilíbrio e ter realmente vontade de viver esse momento, com respeito e amor. Caso se faça necessário, também saber reconhecer o momento certo de partir.
Casamento é algo muito sério, arrisco-me a afirmar que ganhar na loteria é quase que mais fácil do que acertar de primeira um (a) companheiro (a) e ser feliz “para sempre”. E, é exatamente essa a angústia que Liz passa ao leitor. Como a autora vem de um casamento que acabou em um divórcio complicado, sua pesquisa em relação ao assunto é bem interessante, mas não me basearia em nada disso para me comprometer com uma pessoa “para sempre”. Sou uma pessoa romântica, que acredita na força do amor, que acredita que os “dispostos” se atraem e que os opostos se afastam cada vez mais.
Não sei dizer se gostei ou não deste livro. Conhecer tradições, histórias de outras culturas é enriquecer-se culturalmente., e, eu adoro livros, histórias que me proporcione mais conhecimentos, um pouco de “vivência” em outros povos, e só por isso a leitura deste livro já é válida.
Mas, novamente a autora escreveu um livro que depende muito do estado de espírito do leitor. Como Liz se coloca muito “dentro” da história, com divagações e até um pouco de lamentações, a leitura fica um pouco tediosa. O que pode desagradar um pouco o leitor.
Ah me pareceu ser um livro bem bacana, pois trás conhecimentos de culturas e eu gosto de livros assim .
ResponderExcluirBeijo
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@Storieandadvic
ainda não li nada da autora, mas fiquei muito curiosa para ler este livro.
ResponderExcluirBjos
Jack
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