terça-feira, 20 de março de 2012

MEMÓRIAS DE UM GIGOLÔ – Marcos Rey


Desde criancinha sou fã de Marcos Rey. Lembro vividamente do impacto que foi a leitura de “Mistério no Cinco Estrelas”, da tão amada Coleção Vagalume. Logo vieram “O Rapto do Garoto Dourado” e “Um Cadáver Que Ouve Rádio”, marcando-me definitivamente como mais um apaixonado pelas histórias policiais e de suspense.

Durante a adolescência li o que consegui encontrar de Marcos Rey: “Café na Cama”, “Ópera de Sabão”, “A Arca dos Marechais”, cada um melhor que o outro. “Memórias de um Gigolô”, que também li nessa época, era para mim o melhor de todos. Voltei a lê-lo agora com nostalgia e deleite.


Uma coisa certamente pode ser dita sobre Marcos Rey (pseudônimo de Edmundo Nonato): o homem sabe como contar uma história. Seu estilo é direto, sem floreios excessivos mas também sem ser seco demais, com foco na história que está sendo contada.

Nessas “Memórias”, Rey adota a linguagem do malandro, o que faz de forma deliciosa. Uma narrativa amoral, mas repleta de moralidade. Uma crônica de costumes repleta de ironia, senso crítico e hilaridade. Uma história muito brasileira, contada com excelência por Marcos Rey.

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