quinta-feira, 12 de abril de 2012
O Símbolo Perdido - Dan Brown
Dan Brown consegue se repetir sendo original, como isso? A estrutura é a mesma, mesmo assim a estória não é nada previsível, basta procurar no Google “Fique rico imitando Dan Brown” para descobrir que dentre milhares de postagens, ninguém conseguiu ainda. E se a estrutura é a mesma, a narrativa rápida, os detalhes fascinantes e a habilidade ímpar de nos manter envolvidos ao ponto de sempre querer “ler só mais um capítulo” também se encontram aqui. Nessa trama, Robert Langdon é convidado às pressas para realizar uma palestra no Capitólio de Washington, para em seguida descobrir que Peter Solomon, o ilustre maçon que supostamente o convidou para realizar a palestra, corre grande perigo de vida e que precisa conseguir desvendar sinais deixados pelos fundadores dos Estados Unidos(que eram todos maçons) se quiser salvar a vida dele. Mas o autor vai ainda mais longe, pois a intenção é discutir se os antigos mistérios exotéricos que estão enraizados em todas as grandes religiões do mundo escondem pistas sobre a divindade do próprio Homem. Ao esmiuçar símbolos e significados de monumentos e obras de arte por toda a capital americana, acredito que nessa obra ele tenha ido ainda mais longe que nos livros anteriores, trazendo à luz não apenas significados, mas também interpretações de antigos ensinamentos que descambam em filosofia, história, ética e religiosidade. Mas não se engane ao pensar que o livro desvenda grandes segredos das mais importantes ordens exotéricas, Dan Brown não é maçon, tampouco Rosacruz, e mesmo que fosse, não poderia revelar bastante coisa, porém, o livro têm muito mérito por chegar onde chegou, assim como por divertir, informar e convidar a refletir. Pois nas palavras do próprio autor: “O importante é que as pessoas tentem entender os símbolos e as crenças dos outros, e tenham menos preconceito.”
"A única diferença entre você e Deus é que você se esqueceu de que é divino."
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Muito boa a resenha! Esse eu ainda não li, fiquei com vontade! Também admiro o estilo do Dan Brown, ele sabe como ninguém colocar visgo de jaca nas páginas do livro rarara!
ResponderExcluirVerdade.
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