Você já viu algum filme do Monty Python?
Eu sou fã do humor nonsense e totalmente britânico desse grupo. Já vi diversas vezes “A Vida de Brian” e “Em Busca do Cálice Sagrado”, meus dois favoritos deles.
Pois bem, ler “O Guia do Mochileiro das Galáxias” foi a experiência mais próxima de ver um filme do Monty Python. Absolutamente hilariante! Absolutamente criativo! Absolutamente sem sentido!
Essa semelhança não é à toa. Douglas Adams foi um dos escritores do Monty Python, certamente um de seus colaboradores mais engraçados.
A história começa com o nosso mundo prestes a acabar, na pior de todas as quintas-feiras. Arthur Dent sobrevive à extinção da Terra graças a um amigo esquisito, Ford Prefect, que na verdade é ainda mais esquisito do que aparenta: ele é um alien disfarçado fazendo pesquisas para o “Guia do Mochileiro das Galáxias”.
Uma tradução mais ao pé da letra do título original (“The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy”) seria algo como “Guia da Galáxia para Caroneiros””. Trata-se simplesmente do livro mais vendido em todo o Universo e ensina, dentre outras coisas, porque é essencial levar uma toalha quando se pede carona Galáxia afora.
Eu vi o filme baseado no livro, mas não gostei muito. Lembro de ter pensado: o livro deve ser bem melhor. E como!
Curiosidades:
* “O Guia do Mochileiro das Galáxias” começou inicialmente como uma série de rádio.
* Os fãs do livro comemoram no dia 25 de maio o “Dia da Toalha”, quando levam uma toalha para todos os cantos.
* Senti uma megainfluência de Asimov no texto. Tanto que a todo momento Adams afirma que o “Guia...” é mais vendido que a “Enciclopédia Galática”, criação do bom doutor...
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