CONSIDERAÇÕES (DESCOMPREENDIDAS) SOBRE A NOVELA “GABRIELA”

Talvez o principal motivo para evitar comparações esteja na frase: é uma nova adaptação do livro de Jorge Amado – por Walcyr Carrasco – e não um remake da novela dos anos 70, adaptada na ocasião pelo saudoso Wálter George Durst. A Gabriela de Juliana Paes pouco teve para mostrar até agora, além dos olhares lânguidos da atriz e a estética barrenta da personagem. O resto do elenco é muito bom, mas o ator Humberto Martins, canastrão como sempre, pareceu falar russo, e não árabe em algumas cenas, em que não se fez entender pela dicção. Gostei muito de Ivete Sangalo, não por ser minha conterrânea baiana, mas porque não fez feio como se esperava. Mas isso não quer dizer que fez bonito. Talvez o fato de Maria Machadão ter cantado logo no primeiro capítulo seja mesmo para lembrar que Ivete é cantora, e não atriz (*pelo menos por enquanto). Etá que la  Mercury e Leitte azedo devem está em suas casas se roendo de inveja.

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fonte: Comendo Livros