Enquanto as editoras grandes só querem obras com retorno garantido do grande público, como livros espiritualistas e de auto-ajuda que têm um lugar garantido na lista de compras dos brasileiros, mas mesmo para estes é difícil conseguir uma editora, nós - autores independentes - penamos no calvário do descaso. Elas fazem contrato com autores estrangeiros já conceituados e lançam a tradução de suas obras, ou fica solenemente restrito a um círculo já conhecido. Dizem que o bom mesmo é conseguir um agente literário maravilhoso com contato com as editoras, mas o difícil é eles quererem arriscar com “novos autores”, mesmo que talentosos. Enfim... só Deus pode ajudar nesta empreitada quase impossível.
Na Bahia, você tem que fazer conchavos com as panelinhas, mas mesmo assim isso não garante publicação. Contudo, surgiu uma chance mínima no fim do túnel. Últimos dias para inscrição no Edital de Apoio à Publicação de Livros por Editoras Baianas que está impulsionando o mercado editorial baiano com investindo R$ 300 mil, divididos em projetos de coleções e de obras individuais. As editoras baianas têm até o próximo dia 15 de junho para inscrever suas propostas para publicação de livros com temáticas diversas sobre a cultura baiana e suas expressões. Saiba mais aqui.
fonte: Fundação Pedro Calmon Secult-Ba
Gostei do projeto e desejo sorte para que ele se torne realidade.
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