quinta-feira, 15 de novembro de 2012

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA (O Cavalo e Seu Menino) - C. S. Lewis

Por Elenilson Nascimento
“O Cavalo e Seu Menino” é o terceiro livro da edição Volume Único das famosas “As Crônicas de Narnia”, de C. S. Lewis, que estou resenhando aqui no blog. Embaladas pelo sucesso das cinesséries “O Senhor dos Anéis” e “Harry Potter” e“Crepúsculo” a Walden Media e o Walt Disney Studios tiraram a poeira do clássico C. S. Lewis para também transformá-lo em filme. E como todos sabem, começaram pelo segundo livro – “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” – e investiram mais de 150 milhões de dólares na superprodução. Um tiro certeiro, já que o gênero tem grande apelo, busca um público que até aqui não foi explorado e existem mais seis livros prontos para as continuações.
De fato, para quem leu “As Crônicas de Nárnia”quando criança, o resultado de tal esforço, a adaptação cinematográfica do romance foi uma experiência maravilhosa, apesar de ter sido uma adaptação, pois não seguiu os detalhes do livro. Mas, o diretor Andrew Adamson (de “Shrek 2”), que foi uma dessas crianças que cresceu mergulhada na fantasia de Lewis, não fez concessões: tratou o material original com reverência. E diferente de “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien - amigo de Lewis -, no qual personagens foram cortados enquanto outros tiveram seu tempo de história ampliado, em Nárnia cada personagem tem seu parágrafo equivalente em papel.
E de olho na larga parcela da população que considera Harry Potter uma má influência para os jovens, a “Casa do Mickey” tratou de abraçar o teor épico-religioso de Nárnia. E para a trilha especial do filme, por exemplo, foram chamados grandes nomes do gospel. Meio exagerado isso!
Mas, nesse terceiro livro da série, “O Cavalo e Seu Menino”, eu demorei muito mais tempo do que o normal. A história é até interessante e intrigante e gira em torno de um garoto pobre, Shasta, supostamente vindo do norte (onde está Nárnia) e criado por um calormano e em torno de um orgulhoso cavalo narniano, mas é demasiadamente cansativa. Por vários momentos pensei em desisti da leitura, até que um pescador ganancioso que criou Shasta  é procurado por um tarcaã frio e cruel que pretende comprar o garoto e torná-lo seu escravo. O menino, um tanto acostumado com o "pai" acaba escutando a barganha, quando o cavalo do tarcaã fala com ele. Sobressaltado a princípio, os dois bolam um plano para fugir dali, para o norte, para Nárnia, e é então que começa a aventura.
Rapidamente, o cavalo Bri (assim chamado durante toda a história, pois seu nome é um tanto complicado de se lembrar e pronunciar) ensina Shasta a montá-lo, mas deixa claro quem vai controlar aquela jornada perigosa. Certa noite, os caminhos de Shasta e a petulante e corajosa Aravis (*eu tive uma aluna que se chamava Arabi, na época, pensei que os pais dela tivessem tirado o seu nome desse livro) se cruzam quando, em uma fuga desenfreada, a égua Huin e Aravis e o cavalo Bri e o Shasta fogem do que pensam ser vários leões. Desconfiados a princípio, Shasta e Aravis não se dão bem, pois a menina o trata sempre com superioridade, pois vem de berço melhor do que o garoto. Mas como que por educação, ou um inconfessável respeito, ambos contam seus motivos para a fuga em direção à Nárnia.
fonte: Comendo Livros

2 comentários:

  1. Elenilson!
    Resenha perfeita!
    Adoro as Cronicas de Nárnia.
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Esse livro é realmente o mais cansativo de todos os 7. Mas o ponto alto desse livro dentre os outros é a cena de guerra no final. Se eu não me engano - pois eu li esses livros já faz um tempo -, esse é o que tem a melhor descrição de combate. Mas como a guerra é só no final, eu realmente demorei pra me empolgar na leitura.

    Bjocas!
    Ana do Grupo dos LOC's (Leitores Obsessivos Compulsivos)

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