Com o
verdadeiro nome Alissa Rosenbaum, alguns a consideravam uma das mais
importantes figuras da filosofia moderna e uma das maiores defensoras da razão,
se opondo ao coletivismo, a servidão, ao feminismo, ao anti-racismo, anti-autoritarismo,
anti-religião, e também ao individualismo extremo e capitalismo laissez-faire,
com supervisão mínima ou nenhuma do estado. Uma ícone viva, que vende quase 300 mil
livros por ano.
Ela
acredita que o individuo constroí seu código de valores e conduta livre e futura,
a partir da sua própria razão e egoísmo, e não pela razão e código do coletivo, defendendo o egoísmo como base de nossas virtudes e com o mais racional interesse
moral da humanidade. Baseada nessa ideologia própria, pariu essa obra, que no
original tem a titularidade “The Virtue of Selfishness.”
A autora
abre a obra definindo e refletindo sobre a palavra egoísmo, com todas as suas
raias, indo do pop ao pé da letra, pois
acredita que todas as definições anulam a avaliação moral da palavra e não
respondem o questionamento do binômio bem x mal. E assim, abrindo o leque, leva
o questionamento para a ética resolver, onde
o confronto virtude x egoísmo está completamente ligado a ética e não a moral.
Segundo a autora, a ética sempre demonstra que o egoísmo é
nocivo, pois vai de encontro aos seus valores declarados, e a moral só tem
validade se em benefício alheio. Partindo desse princípio, ela cita exemplos
interessantes. Sua reflexão de simples entendimento, nos coloca diante de idéias
práticas.... tipo: a imoralidade se encontra tanto no dinheiro do trabalho qto
no do assalto, pois ambos tem um egoísta como beneficiário. Essa falha moral leva
o homem a um cinismo comprovado, pois a ética altruísta nunca é praticada. Legal essa colocação...
Com essas colocações, defende a moral racional como egoísta, o direito do ser humano de se beneficiarem com seus próprios atos, e do sistema
filosófico que criou e batizou como Objetivismo.
Declara que quem age é sempre o beneficiário da ação e o faz
de acordo com seu próprio interesse, isto é, um egoísmo racionall... sensatíssimooooo!!!
Define moral e ética, como um código de valores que orienta as
ações e determina o rumo da vida. Seus postulados reflexivos sobre valores e
objetivos impressionam pela sua coerência simples.
Para ela o pensamento do homem não é automático, instintivo
e nem infalível, pois é preciso sempre pensar e o faz através da lógica do que aprendeu e descobriu, e não da causalidade instintiva. Só um parasita mental
opta por não pensar e agir instintivamente e sem responsabilidades. O
Pensamento e o trabalho produtivo são essenciais para a sobrevivência de qualquer
homem racional... quem sobrevive por meio da força bruta, do saque ou da
escravização ao invés da razão, é um animalllllll. Um homem não pode viver como uma planta parasita, ou um animal que se nega a razão e prefere a servidão alheia
para lhe manter vivo. De novo simples e sem novidade, mas brilhanteeee!!!!
Define como Ética Objetivista 3 valores fundamentais: Orgulho –
ambição moral; Produtividade – trabalho produtivo que liberta o homem do meio e
Racionalidade – razão com único juízo de valor e ação; viver pela sua própria
mente e a divide em: independência, Integridade e Justiça. Seu princípio básico
diz que todo ser humano é um fim em si mesmo e não meio para o bem estar dos outros,
isto é, deve viver para seu próprio proveito, declarando ser seu propósito moral a
sua própria felicidade. Lindoooooo!
A sobrevivência do ser humano não é um confronto de vida x
morte e sim felicidade x sofrimento... é a emoção que regula sua felicidade e
sofrimento. Nem vida, nem felicidade são alcançadas através do irracional.
Segundo ela, a felicidade é o propósito da ética e não sua base. A ética só
define o código de valores, nos dando meio para alcançar a felicidade.
Lindamente explica que o “canibalismo moral de todas as
doutrinas hedonistas e altruístas consiste na premissa de que a felicidade de um
homem implica prejuízo de outro.” Orgulha-se de defender o egoísmo racional, com valores exigidos pela vida humana, não os produzidos pelos desejos e aspirações.
Amar é dar valor.
Somente um homem racionalmente egoísta, que se valoriza a si mesmo, é capaz de
valorizar alguém. Só o ser humano é capaz de adquirir e transmitir conhecimento
para seu próximo, beneficiando-se mutuamente. A isso, chama de cooperação... viver
em sociedade... Mais
uma vez parabénssss!!!
Qto ao principio ético objetivo... nada de força bruta,
governo como protetor somente dos direitos humanos (liberdade, vida, propriedade)
e da violência física, base moral do capitalismo laissez-faire.
Para ela não é a imoralidade a responsável pelo caos do mundo
civilizado, e sim o tipo de moralidade que o mundo tem sido instigado a praticar...
o homem deve rejeitar a moralidade
altruísta como dogma de vida. Só através da filosofia seremos capazes de
salvar-nos...... Agora arrasouuuuuu!!!!
O amor e a amizade são valores pessoais e egoístas... pobreza,
ignorância e doença não são emergências. Valores como riqueza ou conhecimento, não
são dados como um presente da natureza, e sim conquistados pelo esforço... e o propósito
moral da vida é a conquista da própria felicidade, não implicando indiferença para com os outros, mas sim, em não se deixar subordinar pelo bem alheio. Uhuuuuuu
Reflete junto com o leitor sobre os conflitos de interesses
entre os homens... e de novo volta aos valores como desejo x interesse x razão para se pautar nesse tópico.
Fala sobre o compromisso... e de como levar uma vida racional
numa sociedade irracional... “uma sociedade irracional é uma sociedade de
covardes morais, paralisados pela perda de critérios, princípios e diretrizes
morais”... adoreiiiii issso.
Mete o pau nos socialistas, que chama de construtores de monumentos...
me recuso a falar desse tópicoooo.....ahahah
Coloca o direito do homem em confronto com a moral e a ética
altruísta.... e para isso viaja até as raias da Revolução Americana com sua
subordinação social, exaltando o direito a propriedade e a coerção. Se estendendo
ao direito coletivizadoooo, onde o direito do homem é substituído pelo da
massa. A partir dessa crítica, entra no mérito da natureza do governo como monopolizador de regras e condutas sociais e questiona essa instituição. Volta
aos itens das obrigações do governo como agente do povo e dá formas adequadas do
custeio do governo dentro da sua ideologia política.
Para ela é preciso que reconheçamos a virtude do
egoísmooo... concebe o egoísmo como a única forma não hipócrita de comportamento e
portanto o valor final no qual deveria estar baseada toda a moral. Otima
obra...eu adoreiiiii! Dentro da minha visão claro...
“Se uma vida pode ter
uma “Canção tema” – e eu acredito q todas aquelas q valeram algo tenham –
então a minha seria melhor expressa e uma única palavra: individualismo.”
“Não sou primariamente uma
advogada do capitalismo, mas do egoísmo; e não sou primariamente uma advogada
do egoísmo, mas da razão.“
Linda resenha, valeu por somar!
ResponderExcluirEu acredito em um certo individualismo... é preciso ser muito individualista (num certo sentido) para conseguir sair da Matrix!
Por outro lado, acredito que a vida é coletiva e que o sucesso e a felicidade são medidos pelo tanto que conseguimos somar no todo!
beijo!!!!
Ela também vè assim. É sobre esse egoísmo que fala.....combatendo o parasitismo e a cegueira coletiva como norma fixa. Qualifica o egoismo não como vê a ética, mas filosoficamente dentro do racional egoismo do eu. Para essa satisfação de 'somarmos no todo' é preciso sair do estado cômodo dos códigos fixos e da cegueira coletiva e colocar a mão na massa....andar sozinho para somar ao coletivo...acrescentar algo, e é sobre esse egoismo que ela fala. Um novo olhar, um egoísmo poético digamos assim. ahahah
ResponderExcluir“Não deixe sua chama se apagar com a indiferença.
Nos pântanos desesperançosos do ainda, do agora não.
Não permita que o herói na sua alma padeça frustrado e solitário com a vida que ele merecia, mas nunca foi capaz de alcançar.
Podemos alcançar o mundo que desejamos. Ele existe.
É real.
É possível.
É seu." Lindooooooo!!!
Que lindo meu bem!!!
ExcluirTeve uma frase a esse respeito que me marcou muito no livro "Yoga e Consciência", não lembro textualmente, mas o sentido é esse: diante da percepção de que a vida é um sonho e da necessidade de despertar, o iogue não pode se prender ao sofrimento dos outros sonhadores, precisa primeiro sair do sonho para poder ajudar os outros a também acordarem...
Olá! Estou tentando comprar esse livro, mas não estou conseguindo. Alguém pode dar alguma informação?
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