segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A VONTADE DE AMAR - Arthur Schopenhauer




Adoro esse louco alemão pessimista do séc. XVIII...
Nessa obra, ele trata a questão do amor e do amar em toda sua extensão. Avesso a Deus, um fã da psicanálise e de Goethe...esse autor condena nessa obra, a infidelidade feminina, o suicídio,  fala sobre a sexualidade humana, da busca da continuidade, da vontade em sua plenitude,  como também tenta nos convencer da inferioridade feminina...podeeeee? Machistaaaaaa!!rsrsrs
Relata o autor que a busca do homem por mulheres entre 18 e 30 anos se deve ao fato da continuidade da espécie, do desejo pleno de ter sua geração no mundo proliferada. O que se esperar de um homem solitário, que prefere seus poodles ao invés das mulheres? ahahaha
Mesmo para mim, uma pessimista solitária, sua vida estranha dentro da mesma premissa é um tanto quanto overrrrr... ver a vida e a alegria como um inferno insuportável não é demais? ahahahaha
Já tinha tido uma prova da sua ironia e do seu humor e suas falas diretas, sem rodeios e um tanto quanto provocativas, lendo sua obra “O mundo como vontade de representação”, que dizem ser a Bíblia do pessimismo e outra obras.
Exceto Platão, a filosofia não costuma abordar tema como o amor pela sua abrangência na poesia, mas Schopenhauer  tenta definir o amor através da sua filosofia sobre o desejo e vontade humana, e onde a razão e o intelecto são  instrumentos a serviço da vontade Mostra sua visão, que para mim parece machista demais, do porque do amor e da paixão enlouquecida. O autor não acredita nas juras de amor...crê serem elas apenas uma falácia para perpetuação da espécie nada mais. E acredita que o amor com todo seu romantismo é de autoria dos cristãos. Ahahahaha
Para ele, as pessoas procuram umas as outras com os mesmos interesses, mas declara ter o homem uma inconstância latente no amor e a mulher seu reverso. Confessa a diminuição do amor masculino, quando satisfeito sexualmente...tudo pela perpetuação da espécie....ixeeeee.
Enfim ele considera  a vontade de amar, como  pura  vontade e preservação da espécie, que tem como meta única, a constituição de um futuro ente perfeito. Reflete sobre o amor, que denomina de vulgar, vindo do puro instinto sexual, procurando preservar a espécie apenas pela quantidade e sem a menor preocupação com a qualidade.
Refletindo bem sobre o que li...o verdadeiro amor não existe mais mesmo...e não é que ele estava certo! Só o sexo, na maior parte dos casos, tem valor na maldita modernidadeeeeee...o amor real já eraaaaaa mesmo!!!! 



2 comentários:

  1. que lindo presente essa resenha!!!
    o machismo do Schopenhauer rendeu ao menos uma frase divertida: "as mulheres têm os cabelos longos... e as ideias curtas!"
    não concordo, mas acho engraçado rarararar
    beijos

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  2. Aprendi um pouco sobre ele, e achei no mínimo intrigante!
    Sobre a frase dos cabelos, não é verdade mesmo kkk do jeito que o meu é grande minhas ideias tinham que ser microscópicas, mas olha, pode ser que seja proporcional ao nível de loucura, vai saber :)

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