O
detetive Lew Archer é contratado para recuperar um quadro que sumiu da mansão
dos Biemeyers, uma suposta tela do pintor Richard Chantry, desaparecido há 30
anos. Ao roubo do quadro, seguem-se mortes que parecem ter alguma ligação com
um crime cometido pouco antes do famoso pintor sumir misteriosamente. As
investigações de Archer o levam, mais uma vez, a se defrontar com o lado sujo e
hipócrita da sociedade.
Ross
Macdonald é um dos expoentes do romance policial norte-americano do século XX,
e também um dos maiores autores do gênero noir.
Lew Archer, sua maior criação literária, é um tipo carismático, que provoca
grande empatia no leitor, com sua nobreza e rudeza desafiando o mundo mau. Esse
“Um Retrato Fatal” não é o melhor dele que eu li, mas também não é ruim. O jogo
do whodunit foi totalmente antecipado
por mim, o que sempre torna a leitura menos empolgante, pois todo leitor de
romances policiais prefere mesmo é ser enganado pelo autor até a solução
mirabolante na penúltima página.
Dito
isso, quero registrar que percebi uma alteração em meu estado mental durante a
leitura desse livro, com um sensível aumento de pensamentos negativos. Há que
se ter cuidado com o tipo de alimento que oferecemos à nossa mente.
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