Espetacular!!!
Fiquei
vidrado na leitura e só consegui largar o livro ao final da última página. Luiz
Biajoni é o criador de um estilo único, muito próprio, capaz de capturar
completamente o leitor em sua trama! Para quem não conhece ainda esse talentoso
autor brasileiro, vou tentar dar uma ideia de sua criatividade: imagine que a
máquina de fusão genético-molecular do filme “A Mosca” é utilizada para
misturar as essências de Rubem Fonseca e Nelson Rodrigues... o monstro
resultante seria mais ou menos parecido com o Luiz Biajoni!
“A
Comédia Mundana” é um tijolo de 480 páginas que apresenta em um só volume a trilogia
que o próprio autor chama de “Três Novelas Policiais Sacanas”. Os títulos falam
por si:
“SEXO
ANAL – uma novela marrom”
“BUCETA
– uma novela cor-de-rosa”
“BOQUETE
– uma novela vermelha”
Só
por lançar livros com esses títulos o autor já havia conquistado a minha
admiração e simpatia. E o melhor de tudo é que o conteúdo não decepciona, muito
pelo contrário, surpreende ainda mais favoravelmente! A “sacanagem” do Biajoni
não é um fim em si mesma, visa a forte crítica social, a exposição cruel das mazelas
de nossa sociedade atual. Lendo esse livro lembrei de uma música que fiz ainda
criança com meu irmão Fabrício Barretto, chamada “Rap do Palavrão”:
“Se
te ferem os sensíveis ouvidos a sonoridade de um xingamento, aprenda:
Buceta
não é palavrão – fome é!
Caralho
não é palavrão – pobreza é!
Porra
não é palavrão – palavrão é prostituição! Palavrão é marginalização!”
Biajoni
é o arauto de um mundo triste e sombrio, onde a pornografia é banal e o amor é
interdito. Vergonha para nós, humanidade, que esse mundo criado por ele seja
tão parecido com o mundo real!
Viva
a Literatura Brasileira! <3
Site
do autor:
Wikipedia:
Entrevistas:
\\\***///
O SINCRONICÍDIO –
Fabio Shiva
“E foi assim que descobri que a inocência é
como a esperança. Sempre resta um pouco mais para se perder.”
Haverá
um desígnio oculto por trás da horrenda série de assassinatos que abala a
cidade de Rio Santo? Apenas um homem em toda a força policial poderia
reconhecer as conexões entre os diversos crimes e elucidar o mistério do
Sincronicídio. Por esse motivo é que o inspetor Alberto Teixeira, da Delegacia
de Homicídios, está marcado para morrer.
“Era para sermos
centelhas divinas. Mas escolhemos abraçar a escuridão.”
Suspense,
erotismo e filosofia em uma trama instigante que desafia o leitor a cada passo.
Uma história contada de forma extremamente inovadora, como um Passeio do Cavalo
(clássico problema de xadrez) pelos 64 hexagramas do I Ching, o Livro das
Mutações. Um romance de muitas possibilidades.
Leia
e descubra porque O Sincronicídio
não para de surpreender o leitor.
Livro físico:
http://caligoeditora.com/?page_id=98
eBook:
https://www.amazon.com.br/dp/B07CBJ9LLX?qid=1522951627&sr=1-1&ref=sr_1_1
Nenhum comentário:
Postar um comentário