Duro,
direto e incisivo, como um tiro disparado por uma arma de longo alcance. Essa é
a impressão impactante causada pela leitura de “Safári”!
A
narrativa é ágil e vertiginosa, com algumas interessantes pitadas de
experimentações (como por exemplo o curioso recurso da recorrente descrição dos
personagens, que provoca um efeito bem diferente).
A
crítica social é evidente e bastante pesada, mas transparece da própria
história, sem que o autor precise utilizar uma única palavra para esse fim. Outro
belo recurso de Dill!
O
sabor maior da história fica por conta dos detalhes, como o personagem que adora
citar “O Livro dos Cinco Anéis”. Gostei muito também da interessantíssima
figura do detetive, que sofre de síndrome de Crouzon e é fã do antigo seriado
“Columbo”. Muito bom!
Viva
a literatura brasileira!
Entrevista
com o autor:
Site:
Wikipedia:
Top 10:
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O SINCRONICÍDIO –
Fabio Shiva
“E foi assim que descobri que a inocência é
como a esperança. Sempre resta um pouco mais para se perder.”
Haverá
um desígnio oculto por trás da horrenda série de assassinatos que abala a
cidade de Rio Santo? Apenas um homem em toda a força policial poderia
reconhecer as conexões entre os diversos crimes e elucidar o mistério do
Sincronicídio. Por esse motivo é que o inspetor Alberto Teixeira, da Delegacia
de Homicídios, está marcado para morrer.
“Era para sermos
centelhas divinas. Mas escolhemos abraçar a escuridão.”
Suspense,
erotismo e filosofia em uma trama instigante que desafia o leitor a cada passo.
Uma história contada de forma extremamente inovadora, como um Passeio do Cavalo
(clássico problema de xadrez) pelos 64 hexagramas do I Ching, o Livro das
Mutações. Um romance de muitas possibilidades.
Leia
e descubra porque O Sincronicídio
não para de surpreender o leitor.
Livro físico:
http://caligoeditora.com/?page_id=98
eBook:
https://www.amazon.com.br/dp/B07CBJ9LLX?qid=1522951627&sr=1-1&ref=sr_1_1
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