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domingo, 4 de março de 2018

O CASO DOS NÚMEROS – Gunther Schmidt de Miranda



“O mundo é desenhado pelos audazes, por aqueles que se arriscam em prol de um objetivo muito maior que sua própria existência.”

Neste segundo livro do amigo e colega escritor Gunther Schmidt de Miranda tive a dúbia honra de ter inspirado um personagem – Fabrício Vishnu, autor de “O Perverticídio” – que foi assassinado com requintes de crueldade.

Ao menos eu estava em boa companhia – pois a história trata de um assassino serial de escritores policiais – Tony Bellotto, Ricardo Labuto Gondim, Raphael Montes e até Jô Soares!

Aprendi bastante como escritor e como ser humano ao ler esta obra – e certamente sobre a inexorável lei do carma, que abrange inclusive a Literatura. Pois se eu mesmo, em um livro de contos, por puro diletantismo matei e zoei com outras pessoas, nada mais justo que o mesmo seja feito comigo no livro dos outros!



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A MARCA – Fabio Shiva

Um intrigante conto de mistério e assassinato que tem como pano de fundo a saga dos Anunnaki... “A MARCA” foi originalmente publicada em “REDRUM – Contos de Crime e Morte” (Caligo Editora, 2014), sendo um dos sete contos selecionados para a antologia. Em 2016 a história foi republicada no livro duplo de contos “Labirinto Circular / Isso Tudo É Muito Raro”, de Fabio Shiva (Cogito Editora). E agora está disponível aqui. Boa leitura!
http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/5825862
 

 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

SUICIDAS – Raphael Montes


O escritor Fernando Sabino, em uma de suas melhores crônicas (cujo título infelizmente não consigo lembrar, por tê-la lido há muito tempo), compila diversas frases e pensamentos sobre o (difícil) ofício de escrever. Uma delas muito me marcou e tem inspirado, de autoria de Sinclair Lewis: “escrever é a arte de sentar o rabo em uma cadeira”!

Em outro trecho marcante, Sabino cita um autor (como eu queria lembrar o seu nome!), que fala especificamente do escritor iniciante, que escreve o seu primeiro livro. Um autor experiente, com perfeito domínio da técnica narrativa, é capaz de escrever um bom livro a partir de uma história amena, do tipo que se contaria para os convivas de um jantar. Mas o escritor que começa, se quiser ser lido, precisa ter a coragem de arrancar o próprio coração e colocá-lo, ainda sangrando, sobre a mesa de jantar...

Essa coragem não falta a Raphael Montes em seu romance de estreia, escrito quando o autor tinha apenas 19 anos. E esse, para mim, foi o ponto da leitura de “Suicidas”: testemunhar a coragem e a entrega de um jovem e promissor talento de nossas letras. Pois esse testemunho acabou me levando a reflexões bem mais profundas que as aparentemente sugeridas por uma história policial. Foi uma misteriosa viagem através de espelhos distantes, a leitura desse livro.

Outro conselho dos grandes também foi claramente seguido por Raphael, ao ambientar sua narrativa detetivesca principalmente no ambiente universitário da Uerj e da zona sul do Rio de Janeiro. “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, já dizia mestre Tolstoi.

Uma narrativa bem estruturada e bem escrita, que atesta a vocação de Raphael Montes. Sem dúvida seus próximos textos serão ainda melhores, beneficiados que serão pela experiência. Longa vida!


***

Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/
 
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):

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