quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MORTE EM DARK HARBOR – Stuart Woods




Aprendi algumas coisas interessantes com esse livro:

* O escritor sempre revela algo de si em sua obra, mesmo em um romance policial. Mas nunca o escritor fica mais nu que ao escrever uma cena de sexo.

* Achei o estilo bem próximo do de Patricia Cornwell, ao menos do único livro dela que li, “Mosca-Varejeira”. O sucesso da série de aventuras policiais de Stone Barrington, personagem criado por Stuart Woods, sugere uma curiosa tendência editorial nos romances policiais americanos da atualidade. Uma linha CSI, tecnológica, que prioriza máquinas, equipamentos e tecnologias modernas de investigação, em detrimento do velho desafio às “pequenas células cinzentas” do romance policial tradicional.

* É preciso criar um mínimo de empatia com um personagem antes de matá-lo. Se ele já é apresentado morto para o leitor, sua personalidade é nula, não chega a causar uma impressão no leitor.

* Existe um certo conforto na inofensibilidade de uma história clichê. Não esperamos ser sacudidos pela trama, e nem desejamos que isso aconteça. É o que se espera de um passatempo sem grandes consequências.



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Aproveito para convidar você a conhecer o livro O SINCRONICÍDIO:

Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI

Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/
 
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):


Um comentário:

  1. Ganhei ese livro em uma das trocas da PULA, se não me engano, quem me enviou foi a Sílvia (nem sei por onde ela anda) e simplesmente adorei toda a trama. Gosto muito desse estilo de livro.
    cheirinhos
    Rudy

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