Que
gratidão poder mais uma vez ouvir a sublime canção do Bem-aventurado Senhor! Creio
que esta é a oitava vez na presente encarnação que tenho o privilégio de
acompanhar o diálogo entre Krishna e Arjuna, posicionados entre os dois
exércitos desejosos de lutar no campo de Kurukshetra!
Gostei
muito desta versão da Editora Pensamento, com a prestimosa tradução de
Francisco Valdomiro Lorenz. Considero esta edição muito apropriada para um
contato inicial com o Gita, pois a tradução visa a essência dos ensinamentos,
sendo muito feliz nessa admirável tarefa.
O
Bhagavad Gita, ou “Canção do Senhor”, é a parte central do inigualável épico Mahabharata,
sobre o qual se diz: “O que quer que seja essa vida, o que quer que a vida
seja, está no Mahabharata”!
A
cada nova leitura do Gita, descubro novos e preciosos ensinamentos e sinto,
como o Rei Davi, grande poeta bíblico, que a minha alma se refrigera e que meu
cálice transborda... Principalmente por perceber mais e mais que é uma e a
mesma a Verdade ensinada pelos grandes mestres como Jesus Cristo e Bhagavan
Krishna. Quem não enxerga ainda essa simples evidência, ainda não entendeu
nada.
Fiquei
pensando em uma maneira de resumir o Gita para alguém que ainda não o conhece.
Uma versão moderna da conversa entre Krishna e Arjuna poderia ser considerada a
já clássica cena do filme “Matrix”, onde Morpheus explica a Neo a natureza da
ilusão que até então ele acreditava ser a realidade. E então Neo vai aprendendo
como superar e transcender a Matrix, até poder dizer, como Arjuna diz a Krishna:
“Desvanecida
está a minha ilusão. Por Tua graça adquiri o conhecimento, ó imutável Senhor.
Estou decidido. Dissiparam-se as minhas dúvidas. Agirei segundo Tua palavra.”
(Bhagavad
Gita: XVIII:73)
Que
assim seja!
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MANIFESTO – Mensageiros
do Vento
Um
experimento literário realizado com muita autenticidade e ousadia. A ideia é
apresentar um diálogo contínuo, não de diversos personagens entre si, mas entre
as diversas vozes de um coral e o leitor. Seguir a pista do fluxo da
consciência e levá-la a um surpreendente ritmo da consciência. A meta desse
livro é gerar ondas, movimento e transformação na cabeça do leitor. Clarice
Lispector, Ferreira Gullar, James Joyce e Virginia Woolf, entre outros, são
grandes influências. Por demonstrarem que a literatura pode ser vista como uma
caixa fechada, e que um dos papéis mais essenciais do escritor é, de dentro da
caixa, testar os limites das paredes... Agora imagine esse livro escrito por
uma banda de rock! É o que encontramos no livro MANIFESTO – Mensageiros do
Vento, disponível aqui. Leia e descubra por si mesmo!
http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/5823590
Que lindo! E que bela sincronia! Cada vez que acontece me alegra o coração. Gratidão Shiva! _/|\_
ResponderExcluirViva a sincronicidade! Gratidão querida Thaise!
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