terça-feira, 19 de maio de 2020

O LIVRO DAS ESTAÇÕES – Fernando de Oliveira



Que deliciosa jornada lírica pelas diferentes estações, tendo como cicerone o querido irmão poeta Fernando de Oliveira! Foi uma leitura que acalentou meu coração nesses dias de tantas aflições que vivemos.

A poesia de Fernando é extremamente musical, impregnada de um ritmo fácil e contagiante, marcado pelas fluidas rimas, que vão nos fazendo inconscientemente balançar a cabeça ou bater os pés no andamento sugerido pelo poeta. Não é por acaso que ele seja também o exímio letrista de belas músicas!

Mais que isso, a poesia de Fernando nos fala de um universo íntimo muito rico e belo, como um jardim cuidadosamente cultivado ao longo dos anos. Lendo os versos de “O Livro das Estações”, é inevitável não admirar a pessoa que os escreveu e desejar sua amizade. E que alegria a minha, que já sou amigo desse grande poeta de nossa terra!

Transcrevo abaixo minha poesia favorita desse lindo livro:

TOLTECA

Toda ação que praticamos
Vai ficar pra vida inteira,
Cada coisa que fazemos
Pode ser a derradeira.

Nesse caso, é bom fazer
Tudo certo de uma vez,
Que o presente passa logo
E o futuro é só talvez.

Se fazendo tudo bem,
Vamos indo pro melhor
Hoje mesmo, que amanhã
Ninguém sabe, é sonho, só.

Matéria sobre o lançamento do livro no programa Mosaico Baiano (TV Bahia): https://globoplay.globo.com/v/3813792/





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CURA POÉTICA
(Delirium Liricus III)
Antologia colaborativa organizada por Fabio Shiva e Sergio Carmach
- Inscrições abertas –
- Premiação para o melhor poeta –
Este livro será o terceiro da série “Delirium Liricus”, que compara cada poesia a uma pílula, classificando-as como remédios (quando mais otimistas), venenos (quando mais pessimistas) e placebos (quando feitas para divertir, encantar).
No entanto, pouco importa se os versos são de amor, revolta, contemplação... Escrever e ler poesias é sempre uma boa forma de curar feridas da alma. A antologia “Cura Poética” é uma oportunidade para os poetas extravasarem o que trazem dentro de si em uma época de tantas incertezas. Faça sua poesia - seja ela um remédio, um veneno ou um placebo - e nos envie. Leia o EDITAL:

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