É que aos 18 anos comecei a
colecionar os livros de Os Pensadores, e fiz a mim mesmo a promessa de ler a
coleção completa, do início ao fim. Já de cara, no início da coleção, ao ler a
maravilhosa “A História da Filosofia” de Will Durant, fiquei apaixonado por
Espinosa, tanto que dediquei a ele uma música no primeiro CD que gravei (“One
Minute for Spinoza”, faixa oculta aos 45:50 do primeiro álbum do Imago Mortis: http://youtu.be/t9-SQqObh30). Por que,
então, esse esmorecimento em minha paixão pela filosofia, justamente ao chegar
ao pensador que eu mais ansiava conhecer?
Só fui encontrar a resposta
para essa pergunta quase ao final de minha releitura de “Pensamentos Metafísicos”.
Meu interesse pela filosofia nasceu de um anseio bem mais profundo, de conhecer
“a verdadeira verdade”. Era isso o que eu buscava ao estudar os diversos e
muitas vezes inconciliáveis sistemas filosóficos que marcaram o pensamento
ocidental.
Mas foi apenas quando travei
contato com a Filosofia Sankhya, sistema védico que é resumido no Bhagavad Gita,
que essa minha longa sede começou a ser saciada. Não quero parecer
desrespeitoso ou arrogante ao expressar um sentimento que gritou muito forte em
meu coração: diante da complexidade e abrangência da Filosofia Sankhya ao expor
os mistérios da vida e do universo, todos os grandes filósofos ocidentais que
li parecem apenas meninos brincando com bolinhas de gude.
Com isso não pretendo me
colocar acima desses grandes sábios, que certamente contribuíram grandemente
para a evolução da humanidade. Trata-se apenas de uma convicção visceral e
intuitiva, mas sobretudo individual: essa é a minha verdade. Ao dar testemunho
dela, não há intenção alguma de desmerecer a verdade de outras pessoas que pensam
de forma diferente.
Boa parte de minha
incapacidade de encontrar satisfação na filosofia ocidental vem do tratamento
dado à metafísica, que é a divisão do pensamento que trata da natureza
fundamental da realidade e das perguntas fundamentais: quem sou eu? O que estou
fazendo aqui? Existe Deus? Qual o propósito da vida? Pois bem, é a metafísica
que mais me interessa, no estudo da filosofia. E imaginem meu desencanto ao
descobrir que esse ramo do conhecimento é atualmente considerado obsoleto! É
como chegar na feira na hora da xepa!
Como essa resenha já está bem
grandinha, vou parar por aqui com uma singela profecia: a metafísica renascerá
no mundo, pela via da Filosofia Sankhya! Palavra de Fabio Shiva.
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FAVELA
GÓTICA liberado na íntegra no site da Verlidelas Editora:
https://www.verlidelas.com/product-page/favela-g%C3%B3tica
Durante
esse período de pandemia, em meio a tantas incertezas, temos uma única
garantia: a de que nada será como antes. Estamos todos tendo a oportunidade
preciosa de participar ativamente na reconstrução de um mundo novo, mais
luminoso e solidário.
O
livro Favela Gótica fala justamente sobre “a monstruosidade essencial do
cotidiano”, em uma história cheia de suspense, fantasia e aventura. Ao nos
tornamos mais conscientes das sombras que existem em nossa sociedade, seremos
mais capazes, assim como a protagonista Liana, de trilhar um caminho coletivo
das Trevas para a Luz.
A
versão física de Favela Gótica está à venda no site da Verlidelas, mas – na
tentativa de proporcionar entretenimento a todos durante a quarentena – o autor
e a editora estão disponibilizando gratuitamente, inclusive para download, o
PDF de todo o livro.
Fique
à vontade para repassar o arquivo para amigos e parentes.
Leia
ou baixe todo o livro no link abaixo:
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Link do livro no SKOOB:
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Book
trailer
Entrevista sobre o livro na
FM Cultura
MAIS UMA PUBLICAÇÃO INTERESSANTE!! :)
ResponderExcluir~~
Se, o meu coração falasse em voz alta
~~
Beijos, e uma excelente tarde :)
Gratidão, Cidália!
ExcluirBeijos e uma linda semana!