terça-feira, 7 de junho de 2011
A mulher do viajante no tempo - Audrey Niffenegger
Henry sofre de um distúrbio genético que o faz viajar pra frente ou pra trás no tempo. Ele nunca sabe em que época irá parar. A única coisa que sabe é que quando viaja deixa pra trás todos os seus pertences e ressurge nu e desorientado em outro lugar, tendo que se readaptar momentaneamente às coisas ao seu redor.
Clare, que o conhece pela primeira vez quando ainda tem a idade de 6 anos, se tornará sua mulher e como tal deverá aprender a conviver com essas ausências inusitadas e imprevisíveis. O casamento incomum é o cerne dessa história de profundo amor, espera e entrega entre os dois.
O tratamento delicado, emotivo e inteligente dado pela a autora aos flagelos do amor, como a ausência, a saudade, o ciúme, faz desse romance uma experiência única. Me redescobri um despudorado romântico.
Determinados trechos são tão bonitos que chegam a doer. É como quando a gente se torna adulto e os mais velhos nos contam todas as nossas travessuras e empreitadas desastrosas, que pensávamos ninguém tivesse visto; aquelas loucuras escondidas até de nós mesmos. Totalmente envergonhados, somos desnudados e jogados aos leões.
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